Minha cabeça estava dando milhões de voltas naquela hora. Eu não respondi nada primeiramente. Fiquei olhando pro Josh com a boca entreaberta e os olhos um pouco arregalados enquanto ele me olhava esperando uma resposta. Eu sentia dois pares de olhos em mim: o do Joe e o da minha mãe. Provavelmente Josh não percebeu que estávamos sendo observados porque ele estava bem menos tenso do que eu. Já que eu não respondi e o mínimo que saía da minha boca eram sons baixos e indecifráveis ele suspirou e segurou minhas duas mãos.
Josh: Eu sei que você passou por muita coisa e deve ser egoísmo meu pedir agora, mas eu sinto que se não agarrar essa chance hoje eu posso perdê-la.
Ele estava ainda mais perto de mim agora e minha respiração estava falhando eu queria desviar meu olhar mas não conseguia. Os olhos do Josh realmente me prendiam. E naquele momento eu não conseguia pensar direito.
Demi: Hm... Er... Uh... - Eram alguns dos sons que eu conseguia emitir.
Ele continuava me encarando esperançoso enquanto eu pensava no que fazer. Ele é um príncipe, é legal, bonito e confiável. Mas eu não sei. Será certo aceitar esse pedido mesmo estando assim em dúvida. O que me deixava mais nervosa era saber que o Joe estava vendo aquela cena. Não sei se ele conseguia ouvir o que nós falávamos porque estava um pouco longe, mas com certeza estava nos encarando. Eu não tive nem coragem de olhar pra direção dele e nem pra minha mãe.
Demi: Eu... É...
Josh continuava segurando as minhas mãos e provavelmente já sentiu o quanto eu suava e tremia.
Demi: Eu aceito. - Falei por fim. E depois comecei a pensar se realmente deveria ter feito isso.
Ele abriu um enorme e lindo sorriso e seus olhos começaram a brilhar com a minha resposta. Dei um meio sorriso pra ele e ele me abraçou.
Josh: Isso é ótimo! Podemos marcar a cerimônia para daqui a um mês, você não vai se arrepender Demi, eu vou tentar ser o marido que você merece. - Ele sorria de orelha a orelha e eu continuava pensativa mas sorri fraco pra ele. Então ele me disse que iria avisar seu pai e saiu andando, quase saltitando de alegria. E eu ainda não sei se fiz a coisa certa. Continuei parada ali onde estava e olhei em volta do salão. Meu olhar encontrou rapidamente o de Joe que ainda me encarava. A expressão dele era indescritível. Eu não consigo dizer o que ele estava sentindo naquele momento. Mas assim que o olhei ele sorriu de lado, estava com as mãos no bolço, se virou, voltando ao corredor de onde tinha vindo, andando calmamente. Eu senti vontade de chorar mas me contive. Logo meu olhar encontrou o da minha mãe. E quando eu percebi que ela estava vindo em minha direção, eu me virei e fui para o meu quarto.
Fiquei lá por um tempo, andando de um lado pro outro. Eu tenho que parar com isso. Afinal, Josh é um cara legal e não está exatamente me obrigando a me casar com ele. E também, Joe tem namorada e não é um príncipe, seria impossível. Mas aquele curto e delicado beijo que eu tinha roubado não saía da minha cabeça. O modo como minhas pernas falharam e meu coração pareceu parar. Nunca havia acontecido antes. E tudo que nós passamos durante esse tempo todo. Mas esquece Demetria. Nunca vai acontecer.
Ouvi batidas na porta enquanto estava perdida nos meus pensamentos. Involuntariamente fiquei brava.
Demi: Mãe, eu não to afim de conversar.
E não obtive respostas. E mais batidas na porta. Revirei meus olhos e fui abrir. Quando vi quem estava do outro lado da porta minha respiração falhou.
Demi: Oi. - Foi o que saiu da minha boca.
Joe sorriu levemente.
Joe: Eu posso entrar? - Ele perguntou em dúvida.
Demi: Er... Claro. - Abri espaço pra que ele entrasse e fechei a porta. Ele caminhou até o meio do enorme quarto. Estava com as mãos nos bolsos da calça e parecia um pouco envergonhado por estar ali. Eu caminhei até ficar um pouco perto de onde ele estava. Parecia haver uma grande barreira entre nós porque mal olhávamos um pro outro. A tensão se estendia pelo quarto inteiro.
Joe: Eu vim pra me despedir.
Eu levantei meu olhar que se encontrou com o dele. Haviam curativos por todo o seu rosto que estavam tapando os ferimentos.
Demi: Você já vai voltar pra cidade? - Perguntei com uma voz de choro.
Joe: Vou. Meu pai disse que eu preciso me afastar um pouco disso tudo. Depois que ele soube que eu quase morri ficou louco da vida. - Ele deu um risada baixa e eu também ri.
Ficamos um pouco em silêncio enquanto eu o encarava. Mas ele nem olhava na minha cara direito, tentava encontrar qualquer coisa mais interessante pra olhar.
Demi: Certo, então...
Joe: Ah eu lembrei de uma coisa. - Ele me interrompeu. - Você me desobedeceu mais uma vez. - Ele disse sério mas eu senti o seu tom cômico.
Demi: Eu sei disso. - Eu disse séria, segurando a minha risada.
Joe: Acho que vou te castigar por isso. - Ele disse ainda fazendo pose séria e se aproximando aos poucos.
Demi: Vai castigar a princesa? Vai acabar sendo morto! - Eu disse como se estivesse o ameaçando.
Joe: Vou arriscar. - Dizendo isso ele veio pra cima de mim e começou a me fazer cocegas. Eu tentei fugir mas ele me segurou enquanto eu ria feito uma retardada e pedia pra ele parar quase gritando.
Demi: PARA JOE! - Eu não conseguia parar de rir e ele ria ainda mais de mim. Acabei caindo na minha cama e ele parou finalmente enquanto eu continuava rindo deitada na cama. Ele se sentou na beirada e ficou olhando e rindo enquanto eu me recuperava.
Demi: Você é um idiota. - Eu disse batendo no braço dele enquanto me sentava ao seu lado na cama.
Joe: Eu sei disso. - Ele deu uma risada baixa. - Mas afinal essa sua desobediência fez com que você salvasse minha vida então... - Ele deu um beijo na minha bochecha, fazendo aquela área formigar e meu rosto corar. - Obrigada princesa, hoje a mocinha salvou o herói. - Ele riu e fez pose de herói me fazendo rir.
Ficamos um tempo sem falar nada, somente rindo das besteiras que tínhamos falado. Até que ele me olhou e eu o encarei e percebi que nossos rostos estavam tão perto um do outro que eu sentia a respiração dele batendo na minha bochecha. Seu olhar desviava dos meus olhos pra minha boca e percebi que inconscientemente eu estava me aproximando mais dele. Então a porta do meu quarto se abriu, fazendo com que o Joe pulasse pra um lado e eu pro outro, assustados e muito corados. Quando vi que minha mãe tinha entrado no quarto fiquei brava mas não disse nada.
Dianna: É... Demi, preciso conversar com você... - Ela disse, provavelmente percebendo que tinha interrompido algo. - Desculpa, não sabia que você estava aqui Joseph.
Joe: Não se preocupe, eu já estava de saída mesmo. - Ele deu um meio sorriso, e seu rosto estava totalmente vermelho. Sem olhar pra mim ele saiu do quarto.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 24º Capítulo
Acordei com algumas batidas na porta do meu quarto. Me levantei devagar sentando na cama e me espreguiçando. Olhei para o relógio na parede, eu tinha dormido 2 horas. Estava escuro e silencioso. E mais batidas na porta. Me levantei devagar mas minha perna falhou um pouco me fazendo quase cair. Levantei um pouco o meu vestido para checar, e havia um pouco de sangue seco abaixo do meu joelho. Eu não fazia ideia do que tinha acontecido ali. Do jeito que eu sou sortuda eu mesma devo ter me esfaqueado sem querer enquanto corria com a faca na mão. Ou não. Sei lá. Mais batidas na porta.
Demi: Já vou! - Gritei pra pessoa impaciente. Fui mancando até a porta e a destranquei encontrando a minha mãe parada do lado de fora.
Dianna: Posso entrar? - Ela perguntou em dúvida, como se eu fosse fechar a porta na cara dela.
Demi: Claro mãe, se não for falar de casamento... - Voltei para minha cama me sentando e ela fechou a porta e veio atrás de mim. Percebeu que minha mão estava segurando a perna machucada.
Dianna: Você está bem?
Demi: Foi só um corte, mas tá tudo bem. - Respondi sorrindo fraco.
Dianna: Você nem deixou o médico te examinar filha, pode ter mais machucados e você nem percebeu. É melhor passar lá...
Demi: Não mãe, eu to bem. - Eu a interrompi sendo um pouco grossa e depois me arrependi vendo seu olhar de tristeza. - Desculpa. Eu ainda não me recuperei de tudo que aconteceu hoje.
Ela assentiu sorrindo fraco e me abraçou de lado.
Dianna: Eu vim aqui pra te avisar que tem uma pessoa que quer te ver. - Ela sorriu.
Meu coração acelerou por alguns instantes. Com certeza era o Joe. Isso significa que ele ficou bem e recuperado. - Se arruma e vai até o salão principal quando estiver pronta.
Demi: Tá mãe. - Eu sorri e ela se levantou indo em direção à porta. Antes de sair ela virou pra mim.
Dianna: Eu te amo filha. - Ela disse sincera.
Demi: Também amo você mãe. - Eu retribui o sorriso e ela saiu do quarto.
Me levantei com um pouco de dificuldade e fui até o banheiro. Nossa! Meu estado era lastimável. A maquiagem toda borrada escorrida pelas minhas bochechas, o cabelo todo bagunçado e o vestido rasgado e manchado de sangue. Retirei as peças de roupa e as joguei em um canto qualquer, depois alguém iria lá pegar para lavar. Tomei um banho longo, e acabei descobrindo que minha mãe estava certa. Haviam pequenos cortes no meu corpo e eu os senti quando a água os tocava e causava um ardido insuportável. Eu gemi de dor várias vezes durante o banho. Quando sai do banho me olhei no espelho e percebi que havia uma marca vermelha no meu pescoço, onde Martin havia quase me sufocado. Passei a mão pela mancha e estava um pouco dolorido, porém suportável. Voltei ao quarto e vesti um vestido qualquer que estava no meu armário. Todas as roupas normais que eu e o Joe tínhamos comprado na cidade tinham sido deixadas na caverna quando eu fui capturada, então tinha que voltar às velhas roupas de princesa. Escolhi um vestido que ia até o joelho, azul escuro. Penteei meus cabelos e deixei solto mesmo. Passei uma maquiagem leve para disfarçar a cara pálida e aborrecida pelas semanas que passei. Quando estava pronta respirei fundo e abri a porta do quarto. Desci as escadas calmamente pois minha perna ainda estava dolorida.
Passei pelo corredor e cheguei ao salão principal tendo uma pequena surpresa.
Demi: Josh? - Perguntei com a sobrancelha arqueada.
Ele estava no meio do salão e conversava com a minha mãe. Haviam ainda guardas por todo o castelo então não estávamos sozinhos.
Ele sorriu de orelha a orelha ao me ver e veio caminhando até onde eu estava.
Josh: Como é bom te ver bem assim! - Ele exclamou e me abraçou me fazendo soltar um gemido de dor. - Me desculpa! Você tá machucada?
Demi: Um pouco... - Eu respondi desfazendo um pouco o abraço e o olhando. - É bom ver que você ficou bem. Conseguiu escapar aquela noite?
Josh: É, eu encontrei meu pai e nós saímos rápido. Fiquei preocupado com você o tempo todo, mas não pude voltar pra ajudar, fui proibido. - Ele disse triste e pude sentir as palavras verdadeiras.
Demi: Tudo bem, pelo menos tudo isso passou agora.
Josh: É! Quando sua mãe me ligou falando que você estava aqui e tudo estava seguro eu vim correndo.
Minha mãe o chamou aqui... Já posso sentir onde isso vai dar.
Demi: Hm, foi legal te ver mas eu tenho que...
Josh: Eu preciso falar com você. - Ele me interrompeu antes que eu conseguisse inventar qualquer desculpa pra sair dali.
Demi: Ah certo. Imaginei que você não viria aqui só pra conferir se tudo estava bem.
Ele ficou um pouco envergonhado e em silencio. Olhei por cima de seu ombro e meu olhar encontrou com o da minha mãe que estava apreensiva. Depois voltei meu olhar ao de Josh que continuava me olhando com insegurança.
Josh: Demi, eu sei que você acabou de passar por um momento muito difícil, mas eu juro que quero te ajudar e que isso não vai ser como você pensa.
Eu fiquei o olhando com medo do que viria a seguir. Mas assenti e ele continuou.
Josh: Eu não estou sendo obrigado a isso, porque por mais incrível que pareça, eu adquiri um carinho por você...
A essas horas ele tremia e eu suava querendo sair correndo dali.
Josh: Demi...
Quando ele ia falar eu senti um movimento ao nosso lado e olhei rapidamente percebendo que era o Joe que acabara de entrar no salão e parou de andar assim que me viu. Minha respiração falhou por alguns segundos e eu senti meu coração parar.
Josh: ...Você aceita se casar comigo?
---------------------------------//------------------------------------
hehehehe tenso hehehehe
Desculpa não ter postado ontem! Tive um dia meio corrido!
Queria agradecer muitãããão pelos comentários de vocês, porque afinal eu criei esse blog com o intuito de fazer o que eu gosto, escrever. Mas quando eu comecei a ganhar seguidoras, ainda mais essas maravilhosas que eu tenho, eu comecei a encarar esse blog como diversão e obrigação, como se eu precisasse postar todo dia só pra não desapontar vcs! Então MUITO OBRIGADA! Mesmo!
Amo vocês lindonas *-*
Beijoss!
Demi: Já vou! - Gritei pra pessoa impaciente. Fui mancando até a porta e a destranquei encontrando a minha mãe parada do lado de fora.
Dianna: Posso entrar? - Ela perguntou em dúvida, como se eu fosse fechar a porta na cara dela.
Demi: Claro mãe, se não for falar de casamento... - Voltei para minha cama me sentando e ela fechou a porta e veio atrás de mim. Percebeu que minha mão estava segurando a perna machucada.
Dianna: Você está bem?
Demi: Foi só um corte, mas tá tudo bem. - Respondi sorrindo fraco.
Dianna: Você nem deixou o médico te examinar filha, pode ter mais machucados e você nem percebeu. É melhor passar lá...
Demi: Não mãe, eu to bem. - Eu a interrompi sendo um pouco grossa e depois me arrependi vendo seu olhar de tristeza. - Desculpa. Eu ainda não me recuperei de tudo que aconteceu hoje.
Ela assentiu sorrindo fraco e me abraçou de lado.
Dianna: Eu vim aqui pra te avisar que tem uma pessoa que quer te ver. - Ela sorriu.
Meu coração acelerou por alguns instantes. Com certeza era o Joe. Isso significa que ele ficou bem e recuperado. - Se arruma e vai até o salão principal quando estiver pronta.
Demi: Tá mãe. - Eu sorri e ela se levantou indo em direção à porta. Antes de sair ela virou pra mim.
Dianna: Eu te amo filha. - Ela disse sincera.
Demi: Também amo você mãe. - Eu retribui o sorriso e ela saiu do quarto.
Me levantei com um pouco de dificuldade e fui até o banheiro. Nossa! Meu estado era lastimável. A maquiagem toda borrada escorrida pelas minhas bochechas, o cabelo todo bagunçado e o vestido rasgado e manchado de sangue. Retirei as peças de roupa e as joguei em um canto qualquer, depois alguém iria lá pegar para lavar. Tomei um banho longo, e acabei descobrindo que minha mãe estava certa. Haviam pequenos cortes no meu corpo e eu os senti quando a água os tocava e causava um ardido insuportável. Eu gemi de dor várias vezes durante o banho. Quando sai do banho me olhei no espelho e percebi que havia uma marca vermelha no meu pescoço, onde Martin havia quase me sufocado. Passei a mão pela mancha e estava um pouco dolorido, porém suportável. Voltei ao quarto e vesti um vestido qualquer que estava no meu armário. Todas as roupas normais que eu e o Joe tínhamos comprado na cidade tinham sido deixadas na caverna quando eu fui capturada, então tinha que voltar às velhas roupas de princesa. Escolhi um vestido que ia até o joelho, azul escuro. Penteei meus cabelos e deixei solto mesmo. Passei uma maquiagem leve para disfarçar a cara pálida e aborrecida pelas semanas que passei. Quando estava pronta respirei fundo e abri a porta do quarto. Desci as escadas calmamente pois minha perna ainda estava dolorida.
Passei pelo corredor e cheguei ao salão principal tendo uma pequena surpresa.
Demi: Josh? - Perguntei com a sobrancelha arqueada.
Ele estava no meio do salão e conversava com a minha mãe. Haviam ainda guardas por todo o castelo então não estávamos sozinhos.
Ele sorriu de orelha a orelha ao me ver e veio caminhando até onde eu estava.
Josh: Como é bom te ver bem assim! - Ele exclamou e me abraçou me fazendo soltar um gemido de dor. - Me desculpa! Você tá machucada?
Demi: Um pouco... - Eu respondi desfazendo um pouco o abraço e o olhando. - É bom ver que você ficou bem. Conseguiu escapar aquela noite?
Josh: É, eu encontrei meu pai e nós saímos rápido. Fiquei preocupado com você o tempo todo, mas não pude voltar pra ajudar, fui proibido. - Ele disse triste e pude sentir as palavras verdadeiras.
Demi: Tudo bem, pelo menos tudo isso passou agora.
Josh: É! Quando sua mãe me ligou falando que você estava aqui e tudo estava seguro eu vim correndo.
Minha mãe o chamou aqui... Já posso sentir onde isso vai dar.
Demi: Hm, foi legal te ver mas eu tenho que...
Josh: Eu preciso falar com você. - Ele me interrompeu antes que eu conseguisse inventar qualquer desculpa pra sair dali.
Demi: Ah certo. Imaginei que você não viria aqui só pra conferir se tudo estava bem.
Ele ficou um pouco envergonhado e em silencio. Olhei por cima de seu ombro e meu olhar encontrou com o da minha mãe que estava apreensiva. Depois voltei meu olhar ao de Josh que continuava me olhando com insegurança.
Josh: Demi, eu sei que você acabou de passar por um momento muito difícil, mas eu juro que quero te ajudar e que isso não vai ser como você pensa.
Eu fiquei o olhando com medo do que viria a seguir. Mas assenti e ele continuou.
Josh: Eu não estou sendo obrigado a isso, porque por mais incrível que pareça, eu adquiri um carinho por você...
A essas horas ele tremia e eu suava querendo sair correndo dali.
Josh: Demi...
Quando ele ia falar eu senti um movimento ao nosso lado e olhei rapidamente percebendo que era o Joe que acabara de entrar no salão e parou de andar assim que me viu. Minha respiração falhou por alguns segundos e eu senti meu coração parar.
Josh: ...Você aceita se casar comigo?
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hehehehe tenso hehehehe
Desculpa não ter postado ontem! Tive um dia meio corrido!
Queria agradecer muitãããão pelos comentários de vocês, porque afinal eu criei esse blog com o intuito de fazer o que eu gosto, escrever. Mas quando eu comecei a ganhar seguidoras, ainda mais essas maravilhosas que eu tenho, eu comecei a encarar esse blog como diversão e obrigação, como se eu precisasse postar todo dia só pra não desapontar vcs! Então MUITO OBRIGADA! Mesmo!
Amo vocês lindonas *-*
Beijoss!
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 23º Capítulo + Divulgação
Eu estava largada no chão chorando desesperadamente vendo o corpo do Martin caído na minha frente. Uma poça de sangue se formava nas costas dele e ia escorrendo até o chão. Eu olhava a cena aterrorizada. Meu corpo inteiro parecia estar dolorido, mesmo que eu não tivesse me machucado muito. Eu estava totalmente atordoada. Não conseguia tirar os olhos do corpo à minha frente. Então senti braços me envolvendo e tentando me tirar dali. Então percebi que era Joe. Ele tinha conseguido se levantar e matar aquele maníaco. Seu rosto continuava banhado de sangue e ele mal conseguia ficar em pé, mas estava ali colocando todas as suas forças pra me ajudar. Eu levantei meu olhar que se encontrou com o dele. Continuei parada na mesma posição e continuavam saindo lágrimas dos meus olhos, mesmo que eu não quisesse.
Joe finalmente desistiu de tentar me tirar dali e se sentou ao meu lado pra tentar me acalmar.
Joe: Você está bem? - Ele perguntou e sua voz mal saiu, ele tossiu e um pouco de sangue saiu do nariz dele.
Demi: Eu deveria fazer essa pergunta. Olha pra você!
Joe: Nah, ta tudo bem... É só um pouco de sangue... - Ele disse e riu com dificuldade, pois havia um corte ao lado da sua boca. Na testa também, um corte até profundo. Vendo o estado dele eu me alertei e percebi que quem precisava de atenção aqui era ele.
Demi: Você precisa de um médico Joe.
Joe: Você também... Está pálida feito um fantasma e com certeza bem abalada pelo que acabou de acontecer.
Eu olhei novamente pro corpo a nossa frente e comecei a ficar enjoada.
Joe: Vamos sair daqui. A guarda da ilha já deve estar chegando. Tudo ficará bem, não se preocupa. Agora acabou. - Ele passou o braço pelas minhas costas e se levantou me levando junto. Eu fiz com que ele se apoiasse em mim pois ele mancava por conta de um machucado na perna. Fomos caminhando pra fora da sala enquanto alguns guardas apareceram e entraram indo direto ao corpo do Martin. Espero profundamente que queimem ou esquartejem esse cara. Ele não merece nem um enterro decente.
Caminhamos o corredor em silêncio, somente com alguns gemidos de dor que Joe soltava a cada passo. Eu não aguentava vê-lo daquele jeito. Ele arriscou a vida pra salvar esse castelo e conseguiu. Chegamos ao salão principal e eu encontrei minha mãe conversando com alguns guardas. Quando ela me viu veio correndo sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
Dianna: Você está viva! Graças a Deus!
Demi: Na verdade é graças ao Joe... - Eu sorri e olhei pra ele que sorriu de volta e depois fez um careta e colocou a mão na costela com dor. - Vamos, eu tenho que te levar pra um médico, depois eu te encontro mãe.
Dianna: O Philip é médico e tá bem ali, deixa o Joseph com ele e volta pra cá, preciso conversar com você filha.
Achei estranho, mas tudo bem. Ajudei Joe a chegar até o médico e o deixei lá enquanto o médico limpava o rosto dele.
Voltei para onde minha mãe estava.
Demi: Pode falar mãe.
Ela me abraçou. Eu a abracei de volta forte.
Dianna: É tão bom saber que tudo acabou e está aqui comigo.
Demi: Eu sei mãe. Me sinto muito aliviada agora.
Dianna: Eu sei que você não tá com cabeça pra isso agora mas... - Ela fez uma pausa e eu continuei a olhando séria. - Filha... Você sabe que ainda tem que se casar.
Eu não acreditei quando ela disse isso. Depois de tudo isso que eu passei, a primeira coisa que ela vem me falar é que eu ainda tenho que me casar?!
Demi: Eu sei disso mãe. - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Virei as costas e fui em direção ao corredor, e subi para o meu quarto trancando a porta e me deitando na cama. Foi uma sensação maravilhosa me deitar naquela cama. Talvez eu estivesse cansada demais então acabei dormindo profundamente naquele estado mesmo. O vestido de noiva meio rasgado e sujo de sangue, o cabelo todo solto e bagunçado e a maquiagem borrada por todo o meu rosto.
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DIVULGAÇÃO
jemificslove.blogspot.com.br
Joe finalmente desistiu de tentar me tirar dali e se sentou ao meu lado pra tentar me acalmar.
Joe: Você está bem? - Ele perguntou e sua voz mal saiu, ele tossiu e um pouco de sangue saiu do nariz dele.
Demi: Eu deveria fazer essa pergunta. Olha pra você!
Joe: Nah, ta tudo bem... É só um pouco de sangue... - Ele disse e riu com dificuldade, pois havia um corte ao lado da sua boca. Na testa também, um corte até profundo. Vendo o estado dele eu me alertei e percebi que quem precisava de atenção aqui era ele.
Demi: Você precisa de um médico Joe.
Joe: Você também... Está pálida feito um fantasma e com certeza bem abalada pelo que acabou de acontecer.
Eu olhei novamente pro corpo a nossa frente e comecei a ficar enjoada.
Joe: Vamos sair daqui. A guarda da ilha já deve estar chegando. Tudo ficará bem, não se preocupa. Agora acabou. - Ele passou o braço pelas minhas costas e se levantou me levando junto. Eu fiz com que ele se apoiasse em mim pois ele mancava por conta de um machucado na perna. Fomos caminhando pra fora da sala enquanto alguns guardas apareceram e entraram indo direto ao corpo do Martin. Espero profundamente que queimem ou esquartejem esse cara. Ele não merece nem um enterro decente.
Caminhamos o corredor em silêncio, somente com alguns gemidos de dor que Joe soltava a cada passo. Eu não aguentava vê-lo daquele jeito. Ele arriscou a vida pra salvar esse castelo e conseguiu. Chegamos ao salão principal e eu encontrei minha mãe conversando com alguns guardas. Quando ela me viu veio correndo sorrindo e chorando ao mesmo tempo.
Dianna: Você está viva! Graças a Deus!
Demi: Na verdade é graças ao Joe... - Eu sorri e olhei pra ele que sorriu de volta e depois fez um careta e colocou a mão na costela com dor. - Vamos, eu tenho que te levar pra um médico, depois eu te encontro mãe.
Dianna: O Philip é médico e tá bem ali, deixa o Joseph com ele e volta pra cá, preciso conversar com você filha.
Achei estranho, mas tudo bem. Ajudei Joe a chegar até o médico e o deixei lá enquanto o médico limpava o rosto dele.
Voltei para onde minha mãe estava.
Demi: Pode falar mãe.
Ela me abraçou. Eu a abracei de volta forte.
Dianna: É tão bom saber que tudo acabou e está aqui comigo.
Demi: Eu sei mãe. Me sinto muito aliviada agora.
Dianna: Eu sei que você não tá com cabeça pra isso agora mas... - Ela fez uma pausa e eu continuei a olhando séria. - Filha... Você sabe que ainda tem que se casar.
Eu não acreditei quando ela disse isso. Depois de tudo isso que eu passei, a primeira coisa que ela vem me falar é que eu ainda tenho que me casar?!
Demi: Eu sei disso mãe. - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Virei as costas e fui em direção ao corredor, e subi para o meu quarto trancando a porta e me deitando na cama. Foi uma sensação maravilhosa me deitar naquela cama. Talvez eu estivesse cansada demais então acabei dormindo profundamente naquele estado mesmo. O vestido de noiva meio rasgado e sujo de sangue, o cabelo todo solto e bagunçado e a maquiagem borrada por todo o meu rosto.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012
ALL THIS TIME
OOOOOOOOOOOOOOOOi meninas lindaaaaaaas *-*
Só to passando agora pra compartilhar com vocês a minha alegria! Já que ninguém mais me entende...
Saiu finalmente o clipe da minha música favorita de "FastLife" o CD solo do Joe maravilhoso!!
JÁ VOU AVISAR PRA VCS QUE ESSE CLIPE PODE CAUSAR PROBLEMAS NOS SEUS OVÁRIOS! JOSEPH LINDO MARAVILHOSO GOSTOSO.
APROVEITEEEEEEEEEEEEEM!
Mais tarde eu posto o capítulo ;)
Beijosss
Só to passando agora pra compartilhar com vocês a minha alegria! Já que ninguém mais me entende...
Saiu finalmente o clipe da minha música favorita de "FastLife" o CD solo do Joe maravilhoso!!
JÁ VOU AVISAR PRA VCS QUE ESSE CLIPE PODE CAUSAR PROBLEMAS NOS SEUS OVÁRIOS! JOSEPH LINDO MARAVILHOSO GOSTOSO.
APROVEITEEEEEEEEEEEEEM!
Mais tarde eu posto o capítulo ;)
Beijosss
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 22º Capítulo [Dedicado à Moreira Andreia]
Assim que eu gritei, Martin virou seu rosto pra mim e sorriu maldoso como se gostasse de ver que eu estava ali assistindo o assassinato que ele estava prestes a cometer.
Martin: Ah, minha mulherzinha veio assistir o herói morrer. Isso vai ser divertido. - Ele deu uma risada e voltou a atenção pro Joe que ainda estava abaixado e desarmado. Então tudo ocorreu em questão de segundos, mas eu senti que foi em câmera lenta. Eu olhei pro chão, a alguns metros do Joe e bem perto de mim tinha uma faca, que eu imaginei que fosse a arma dele quando estavam lutando. Mas provavelmente Martin o desarmou e ele ficou sem defesa. Em um rápido movimento eu me agaixei e segurei a faca com cuidado, corri até onde eles dois estavam. Martin levantou o braço, ia dar uma facada no ombro esquerdo do Joe quando eu o empurrei pra trás. Ele cambeleou pouco, mas logo já recuperou o equilíbrio novamente, já que eu não tive muita força para empurrá-lo. A essa altura meu corpo inteiro tremia e eu estava desesperada. Tentei levantar o Joe, mas ele estava muito machucado e sem forças. Agora sobrou pra mim. Martin começou a andar na minha direção.
Martin: Você está ficando do lado errado princesa. Acha mesmo que pode contra mim? Eu acho que não.
Demi: Prefiro morrer, ao ficar do seu lado. - Eu disse confiante embora estava morrendo de medo por dentro.
Martin: Seu desejo é uma ordem. - Ele então avançou furioso pra cima de mim com a faca levantada. Eu corri um pouco pra trás mas percebi que não adiantaria. Eu ainda estava com a faca do Joe na mão, mas não tinha coragem nem de segurar direito, imagina de machucar uma pessoa? Simplesmente não conseguiria. Eu ouvi Joe gemendo e tentando se levantar, mas caía novamente. Martin continuava vindo na minha direção um pouco mais devagar, já que ele também estava um pouco machucado na perna. Isso já era uma vantagem pra mim. Porém com aquele vestido pesado eu não conseguia nem me movimentar direito. E o salto. Tirei rapidamente meu sapato para que pudesse me movimentar melhor. Percebi que Martin estava muito perto e em um ato de reflexo taquei o sapato que estava na minha mão, no local machucado da perna dele.
Ele gemeu alto e se abaixou para colocar as mãos na perna dolorida. Eu aproveitei e me afastei novamente pro outro lado do salão. Mas infelizmente isso não o deteu por muito tempo. Logo ele já estava caminhando na minha direção novamente. Mas meu coração quase parou quando eu vi ele sorrindo e indo em direção ao Joe, que ainda estava sem condições de lutar. Respirei fundo e gritei novamente indo correndo em direção a ele sem pensar nas consequencias. Assim que estava bem atrás dele, num movimento rápido ele se virou e me segurou pelo pescoço. A faca que estava comigo caiu da minha mão. Ele foi me empurrando até me pressionar contra a parede. Eu mal respirava e as lágrimas correram pela minha bochecha. Ele me levantava cada vez mais e eu estava sufocada. Seu rosto muito próximo ao meu e o sorriso vitorioso estampado no rosto. Sua mão apertava meu pescoço com ainda mais força e eu me debatia sem ar nos pulmões. Meu pé não tocava mais no chão e eu comecei a enxergar tudo embaçado por conta das lágrimas nos olhos.
Martin: É uma pena não ter ficado ao meu lado princesa. É um desperdício ter que matar uma mulher tão bela. - Ele sorriu largamente e aproximou o rosto mais ainda do meu. Eu tentei chutá-lo mas ele deu uma forte joelhada na minha perna. Quando o nariz dele encostou no meu eu senti nojo dele apenas me tocando e estando tão perto. Preferia morrer ali mesmo ao ficar naquela tortura. Ele sorria mais ainda ao ver meu desespero. Com sangue no rosto inteiro ele parecia um verdadeiro maníaco. Com a mão que não segurava meu pescoço, ele segurou a faca e a levantou prestes a me matar. Eu gemi alto e fechei os olhos ainda me debatendo sem sucesso. Tudo estava se apagando e o ar a minha volta parecia ter esgotado.
Martin: Agora você vai reencontrar seu papaizinho.
Ele ergueu a faca e foi a direcionando pro meu peito. Então ele parou o movimento de repente e me encarou com os olhos arregalados. Senti a força da mão no meu pescoço diminuir e ouvi um gemido baixo saindo da boca dele. A faca caiu da mão dele. Ele me soltou e eu cai fraca no chão. Ele também caiu aos meus pés, morto por uma facada nas costas.
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MORREEEEEEEEEEEU!
HAHAHAHAAHA finalmenteeeeeeeee a cena que todas estavam esperando! UHUUL!
O capítulo ta pequeno, eu sei. Mas o próximo vai compensar!
Beijosssss lindas *-*
Martin: Ah, minha mulherzinha veio assistir o herói morrer. Isso vai ser divertido. - Ele deu uma risada e voltou a atenção pro Joe que ainda estava abaixado e desarmado. Então tudo ocorreu em questão de segundos, mas eu senti que foi em câmera lenta. Eu olhei pro chão, a alguns metros do Joe e bem perto de mim tinha uma faca, que eu imaginei que fosse a arma dele quando estavam lutando. Mas provavelmente Martin o desarmou e ele ficou sem defesa. Em um rápido movimento eu me agaixei e segurei a faca com cuidado, corri até onde eles dois estavam. Martin levantou o braço, ia dar uma facada no ombro esquerdo do Joe quando eu o empurrei pra trás. Ele cambeleou pouco, mas logo já recuperou o equilíbrio novamente, já que eu não tive muita força para empurrá-lo. A essa altura meu corpo inteiro tremia e eu estava desesperada. Tentei levantar o Joe, mas ele estava muito machucado e sem forças. Agora sobrou pra mim. Martin começou a andar na minha direção.
Martin: Você está ficando do lado errado princesa. Acha mesmo que pode contra mim? Eu acho que não.
Demi: Prefiro morrer, ao ficar do seu lado. - Eu disse confiante embora estava morrendo de medo por dentro.
Martin: Seu desejo é uma ordem. - Ele então avançou furioso pra cima de mim com a faca levantada. Eu corri um pouco pra trás mas percebi que não adiantaria. Eu ainda estava com a faca do Joe na mão, mas não tinha coragem nem de segurar direito, imagina de machucar uma pessoa? Simplesmente não conseguiria. Eu ouvi Joe gemendo e tentando se levantar, mas caía novamente. Martin continuava vindo na minha direção um pouco mais devagar, já que ele também estava um pouco machucado na perna. Isso já era uma vantagem pra mim. Porém com aquele vestido pesado eu não conseguia nem me movimentar direito. E o salto. Tirei rapidamente meu sapato para que pudesse me movimentar melhor. Percebi que Martin estava muito perto e em um ato de reflexo taquei o sapato que estava na minha mão, no local machucado da perna dele.
Ele gemeu alto e se abaixou para colocar as mãos na perna dolorida. Eu aproveitei e me afastei novamente pro outro lado do salão. Mas infelizmente isso não o deteu por muito tempo. Logo ele já estava caminhando na minha direção novamente. Mas meu coração quase parou quando eu vi ele sorrindo e indo em direção ao Joe, que ainda estava sem condições de lutar. Respirei fundo e gritei novamente indo correndo em direção a ele sem pensar nas consequencias. Assim que estava bem atrás dele, num movimento rápido ele se virou e me segurou pelo pescoço. A faca que estava comigo caiu da minha mão. Ele foi me empurrando até me pressionar contra a parede. Eu mal respirava e as lágrimas correram pela minha bochecha. Ele me levantava cada vez mais e eu estava sufocada. Seu rosto muito próximo ao meu e o sorriso vitorioso estampado no rosto. Sua mão apertava meu pescoço com ainda mais força e eu me debatia sem ar nos pulmões. Meu pé não tocava mais no chão e eu comecei a enxergar tudo embaçado por conta das lágrimas nos olhos.
Martin: É uma pena não ter ficado ao meu lado princesa. É um desperdício ter que matar uma mulher tão bela. - Ele sorriu largamente e aproximou o rosto mais ainda do meu. Eu tentei chutá-lo mas ele deu uma forte joelhada na minha perna. Quando o nariz dele encostou no meu eu senti nojo dele apenas me tocando e estando tão perto. Preferia morrer ali mesmo ao ficar naquela tortura. Ele sorria mais ainda ao ver meu desespero. Com sangue no rosto inteiro ele parecia um verdadeiro maníaco. Com a mão que não segurava meu pescoço, ele segurou a faca e a levantou prestes a me matar. Eu gemi alto e fechei os olhos ainda me debatendo sem sucesso. Tudo estava se apagando e o ar a minha volta parecia ter esgotado.
Martin: Agora você vai reencontrar seu papaizinho.
Ele ergueu a faca e foi a direcionando pro meu peito. Então ele parou o movimento de repente e me encarou com os olhos arregalados. Senti a força da mão no meu pescoço diminuir e ouvi um gemido baixo saindo da boca dele. A faca caiu da mão dele. Ele me soltou e eu cai fraca no chão. Ele também caiu aos meus pés, morto por uma facada nas costas.
----------------------------------------------------------------------
MORREEEEEEEEEEEU!
HAHAHAHAAHA finalmenteeeeeeeee a cena que todas estavam esperando! UHUUL!
O capítulo ta pequeno, eu sei. Mas o próximo vai compensar!
Beijosssss lindas *-*
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 21º Capítulo [Dedicado à Mille Victória]
Assim que eu corri em direção à minha mãe, minhas pernas começaram a ficar bambas, mas eu consegui alcançá-la. Ela ainda estava sentada no mesmo banco e olhava assustada pra mim.
Demi: Vamos mãe! - Eu a segurei pelo braço e a levantei, começando a andar para que ela me seguisse. As pessoas ainda se escondiam a nossa volta, passando pelo salão principal eu consegui ver alguns guardas sendo atirados longe por alguém que provavelmente era o Tio Kevin, outros guardas lutavam e eu não conseguia entender como nós poderíamos ganhar isso. Mas logo percebi que Joe tinha realmente pensado em tudo. As pessoas, os seguranças que antes trabalhavam pra minha mãe estavam lá lutando por nós. Joe deve ter ido atrás de todos para que conseguissem ter uma vantagem nessa luta. Mas pelo que eu conseguia ver, estava tudo bem equilibrado. As únicas pessoas que não estavam ali eram Martin e o Joe, e talvez alguns guardas. Eu passei rápido com a minha mãe atrás de mim e atravessamos o salão chegando ao corredor. Entrei rapidamente em um dos quartos e quando minha mãe também entrou, fechei a porta e a tranquei. Só para garantir coloquei um móvel para segurar mais ainda. Me sentei na cama ao lado da minha mãe e só aí percebi que era o mesmo quarto onde Joe estava quando me puxou do corredor. Respirei fundo e abracei minha mãe para acalmá-la.
Demi: Eles vão conseguir mãe.
Dianna: Da última vez que houve uma luta no meu castelo, seu pai morreu. - Ela respondeu de repente, e eu fiquei sem respostas pra dar. A abracei mais forte.
Demi: Vai... Vai ficar tudo bem. - Tentei reconfortá-la enquanto eu mesma precisava me acalmar. Ficamos ali paradas por um tempo enquanto ainda era possível ouvir os barulhos lá fora. Fiquei me perguntando se todos ainda estavam vivos, mas sacudi a cabeça tentando afastar esse pensamento. Então minha cabeça se focou no Joe. O que tinha acontecido comigo para beijá-lo daquele jeito? Deve ter sido o momento. A tensão e o medo de... Perder ele. Não sei o que deu em mim. Imagino o que ele deve ter pensado, afinal Joe tem namorada e é só meu amigo. Que salvou a minha vida. É incrivelmente fofo. Tá arriscando a vida pelo meu castelo. Sabe praticamente tudo sobre mim, porque na caverna eu contei tudo. Mas não. Não posso pensar nele assim. Afinal, eu nem poderia. A princesa só pode se casar com outros príncipes e Joe é só, um adolescente normal.
Dianna: Que silêncio... - Minha mãe me despertou dos meus pensamentos. E eu percebi que realmente estava tudo muito silencioso. Será que acabou?
Eu me levantei e fui em direção à porta mas parei antes de abrir. Joe tinha falado pra eu não sair a menos que ele viesse me buscar. Voltei um passo. Mas talvez ele não soubesse em que quarto estamos, aliás esse castelo é enorme.
Demi: Mãe, não sai dai, eu vou ver se tá tudo bem. - Minha mãe assentiu e eu abri a porta colocando a cabeça pra fora. O corredor estava vazio. Então eu sai. Caminhei em direção ao salão principal e nada. Muitas coisas destruídas, mas não se via ninguém. Voltei pro corredor e caminhei pro outro lado. Comecei a me assustar. Onde estavam todos? Então comecei a ouvir o barulho. Era um barulho estridente que vinha de um dos últimos quartos. Me aproximei e percebi que vinha da antiga sala de armas do meu pai. Fiquei um pouco aflita, porque da última vez foi exatamente assim. Eu saí do meu quarto e quando cheguei à sala de armas meu pai foi morto na minha frente. Meus passos ficaram mais curtos e minha respiração mais pesada. Quando cheguei a porta estava aberta mas não olhei pra dentro ainda. Me encostei na parede ouvindo os barulhos e alguns gemidos. Então ouvi um grito alto e desesperado e reconheci rapidamente a voz do Joe. Meu coração acelerou e eu olhei pra dentro da sala onde vi Joe ajoelhado com o rosto todo sangrento e Martin de pé, também sangrando, em sua frente segurando uma faca. Eu não acreditei, presenciar outra pessoa que eu amo morrendo na minha frente daquele jeito, isso eu não aguentaria. Então entrei na sala com tudo e berrei.
Demi: NÃO!
Continua....
Demi: Vamos mãe! - Eu a segurei pelo braço e a levantei, começando a andar para que ela me seguisse. As pessoas ainda se escondiam a nossa volta, passando pelo salão principal eu consegui ver alguns guardas sendo atirados longe por alguém que provavelmente era o Tio Kevin, outros guardas lutavam e eu não conseguia entender como nós poderíamos ganhar isso. Mas logo percebi que Joe tinha realmente pensado em tudo. As pessoas, os seguranças que antes trabalhavam pra minha mãe estavam lá lutando por nós. Joe deve ter ido atrás de todos para que conseguissem ter uma vantagem nessa luta. Mas pelo que eu conseguia ver, estava tudo bem equilibrado. As únicas pessoas que não estavam ali eram Martin e o Joe, e talvez alguns guardas. Eu passei rápido com a minha mãe atrás de mim e atravessamos o salão chegando ao corredor. Entrei rapidamente em um dos quartos e quando minha mãe também entrou, fechei a porta e a tranquei. Só para garantir coloquei um móvel para segurar mais ainda. Me sentei na cama ao lado da minha mãe e só aí percebi que era o mesmo quarto onde Joe estava quando me puxou do corredor. Respirei fundo e abracei minha mãe para acalmá-la.
Demi: Eles vão conseguir mãe.
Dianna: Da última vez que houve uma luta no meu castelo, seu pai morreu. - Ela respondeu de repente, e eu fiquei sem respostas pra dar. A abracei mais forte.
Demi: Vai... Vai ficar tudo bem. - Tentei reconfortá-la enquanto eu mesma precisava me acalmar. Ficamos ali paradas por um tempo enquanto ainda era possível ouvir os barulhos lá fora. Fiquei me perguntando se todos ainda estavam vivos, mas sacudi a cabeça tentando afastar esse pensamento. Então minha cabeça se focou no Joe. O que tinha acontecido comigo para beijá-lo daquele jeito? Deve ter sido o momento. A tensão e o medo de... Perder ele. Não sei o que deu em mim. Imagino o que ele deve ter pensado, afinal Joe tem namorada e é só meu amigo. Que salvou a minha vida. É incrivelmente fofo. Tá arriscando a vida pelo meu castelo. Sabe praticamente tudo sobre mim, porque na caverna eu contei tudo. Mas não. Não posso pensar nele assim. Afinal, eu nem poderia. A princesa só pode se casar com outros príncipes e Joe é só, um adolescente normal.
Dianna: Que silêncio... - Minha mãe me despertou dos meus pensamentos. E eu percebi que realmente estava tudo muito silencioso. Será que acabou?
Eu me levantei e fui em direção à porta mas parei antes de abrir. Joe tinha falado pra eu não sair a menos que ele viesse me buscar. Voltei um passo. Mas talvez ele não soubesse em que quarto estamos, aliás esse castelo é enorme.
Demi: Mãe, não sai dai, eu vou ver se tá tudo bem. - Minha mãe assentiu e eu abri a porta colocando a cabeça pra fora. O corredor estava vazio. Então eu sai. Caminhei em direção ao salão principal e nada. Muitas coisas destruídas, mas não se via ninguém. Voltei pro corredor e caminhei pro outro lado. Comecei a me assustar. Onde estavam todos? Então comecei a ouvir o barulho. Era um barulho estridente que vinha de um dos últimos quartos. Me aproximei e percebi que vinha da antiga sala de armas do meu pai. Fiquei um pouco aflita, porque da última vez foi exatamente assim. Eu saí do meu quarto e quando cheguei à sala de armas meu pai foi morto na minha frente. Meus passos ficaram mais curtos e minha respiração mais pesada. Quando cheguei a porta estava aberta mas não olhei pra dentro ainda. Me encostei na parede ouvindo os barulhos e alguns gemidos. Então ouvi um grito alto e desesperado e reconheci rapidamente a voz do Joe. Meu coração acelerou e eu olhei pra dentro da sala onde vi Joe ajoelhado com o rosto todo sangrento e Martin de pé, também sangrando, em sua frente segurando uma faca. Eu não acreditei, presenciar outra pessoa que eu amo morrendo na minha frente daquele jeito, isso eu não aguentaria. Então entrei na sala com tudo e berrei.
Demi: NÃO!
Continua....
AVISO
Oi pessoas bonitas do meu coração :3
Como vocês sabem, a fic "Not Like the Movies" tá acabando já :/
Então eu coloquei no blog algumas enquetes que eu preciso que vocês respondam, e a partir delas eu vou escrever uma nova fic! Então por favorzinho, votem nas opções que vocês quiserem e talvez eu adicione mais algumas, mas eu aviso vocês ;)
Ah e aliás, eu queria perguntar, vocês ainda fazem questão da continuação da Fic "Just a Kiss - Férias de verão"? Porque ai eu posso escrever até antes da fic nova, ou então nem escrevo mais... Vocês que mandam ;)
Beijããão e obrigada a todasss!
Como vocês sabem, a fic "Not Like the Movies" tá acabando já :/
Então eu coloquei no blog algumas enquetes que eu preciso que vocês respondam, e a partir delas eu vou escrever uma nova fic! Então por favorzinho, votem nas opções que vocês quiserem e talvez eu adicione mais algumas, mas eu aviso vocês ;)
Ah e aliás, eu queria perguntar, vocês ainda fazem questão da continuação da Fic "Just a Kiss - Férias de verão"? Porque ai eu posso escrever até antes da fic nova, ou então nem escrevo mais... Vocês que mandam ;)
Beijããão e obrigada a todasss!
domingo, 18 de novembro de 2012
Not Like The Movies - 20º Capítulo [Dedicado à thalya santos]
O que eu estava sentindo naquele momento era indescritivel. Quando eu subi no altar e fiquei de frente para o Martin ele sorriu e tentou segurar a minha mão, mas eu me virei evitando-o e ficando de frente para o padre. O silêncio reinou por ali durante alguns segundos, que pareciam décadas para mim. Minha respiração estava pesada. O padre então começou a rezar a missa e a cêrimonia oficialmente começou. Eu ficava o tempo todo olhando para qualquer canto do salão. Eu sentia que Martin me encarava o tempo todo e isso ia me deixando mais nervosa. Eu queria mesmo era matar aquele desgraçado aqui mesmo, mas sabendo que eu não tinha chances continuei na mesma posição, esperando pelo Joe nervosa. Os minutos se passavam e nada. O padre continuava falando e falando. Eu olhei pra trás e meu olhar encontrou o da minha mãe que chorava. Ela se sentia completamente culpada pela minha infelicidade, mas eu não queria isso. Assenti pra ela tentando mostrar que estava tudo bem, mas provavelmente a minha expressão mostrava o contrário.
Eu ainda estava distraída quando o padre mandou os noivos fazerem os juramentos. Então fui obrigada a me virar para aquele nojento e deixar ele segurar as minhas mãos. Mas mesmo enquanto ele falava eu não o olhei.
Martin: Eu Martin, quero tomá-la como minha noiva, para sempre. Prometo estar sempre ao seu lado e apoiá-la nas decisões. Mesmo que eu que vou tomá-las. - Ele deu uma risadinha e eu continuei fingindo que nem ouvia. - Na alegria e na tristeza, na riqueza, porque nunca existirá pobreza, e tanto faz o resto, vamos acabar logo com isso. - Ele terminou olhando pro padre como se o ameaçasse para ir logo.
Padre: Agora a noiva.
Ele me olhou e eu senti todos os olhares em mim. Olhei em volta tremendo e fiquei em silêncio por um tempo.
Demi: É... Eu... Eu Demetria...
Nesse momento eu fui interrompida por um estrondoso barulho vindo de fora do salão. Meu coração acelerou tanto que eu quase o senti parar. Não, aquilo de novo não. Da última vez que Joe usou essa tática de atrair os guardas com um barulho não terminamos muito bem. Eu olhei rapidamente pra trás, de onde o barulho tinha vindo e vi alguns guardas saindo pra checar.
Martin: Continue. - Ele disse pra mim como se me ameaçasse. Me perguntei se ele já esperava um ataque ou algo do tipo, e o pensamento me deixou mais tensa. Fora do salão estava silêncio e nada dos guardas voltarem e nem Joe aparecer.
Padre: Senhorita...
Eu olhei pra ele e percebi que todos me olhavam e eu fiquei um bom tempo perdida em pensamentos.
Demi: É... Eu Demetria...
E novamente outro barulho.
Martin: Mas que diabos... - Ele reclamou e desceu do altar, falou algo com um guarda e voltou para o meu lado xingando baixo. - Continuemos. - E olhou para mim esperando que eu falasse novamente.
O guarda com quem ele falou saiu do salão acompanhado de outros, todos armados. Eu acompanhava todos os movimentos com o olhar quando senti meu braço ser puxado. Martin sussurrou nervoso no meu ouvido.
Martin: É melhor você falar logo ou eu te mato aqui mesmo.
Eu o encarei e ele me olhava fumegante. Soltei meu braço e voltei a posição normal e continuei.
Demi: Eu Demetria, prometo...
E agora pela terceira vez o mesmo barulho estrondoso ecoou pelo salão. Martin deu um berro.
Martin: Seus imprestáveis! - Ele desceu novamente do altar, gritou com os guardas e dessa vez saiu do salão. Eu respirei fundo e fiquei observando paralisada. Assim que Martin abriu a porta do salão para sair, ele tomou um forte soco no rosto e cambaleou para trás quase caindo com as mãos no rosto. Dei um enorme sorriso quando vi que Tio Kevin estava parado ali com os punhos cerrados olhando furiosamente pra Martin. Mas o sorriso sumiu do meu rosto assim que eu percebi que todos os guardas estavam avançando pra ele. Eu gritei tentando o alertar, então ele correu pra fora do salão e eu o perdi de vista. Todos os inocentes naquele salão saíram correndo do salão para tentar se proteger. Eu ia correr em direção à minha mãe quando meu braço foi puxado e eu fui levada pra trás da mesa do padre. Estava agachada, olhei pro lado e Joe me encarava nervoso e suado.
Joe: É isso. Pega a sua mãe e se escondam em qualquer quarto, não deixarei nada acontecer com vocês. - Ele segurou as minhas mãos e percebi que estava tremendo um pouco.
Demi: Mas... - Ele me impediu de falar colocando o dedo indicador na minha boca.
Joe: Demi, temos tudo sobre controle, confia em mim e me promete que não vai sair de lá até eu ir te buscar.
Demi: Você sabe que eu não sou boa em ficar parada. - Ele sorriu e eu também.
Joe: Eu vou ter que arriscar dessa vez. - Ele apertou mais a minha mão e não tirou o olhar do meu. Ouvimos alguns gritos pelo salão e barulhos de coisas quebrando.
Demi: Você vai ficar bem? - Perguntei tensa.
Ele demorou pra responder e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
Joe: Vou. Agora vai lá princesa.
Ele sorriu pra mim e antes que eu pudesse me dar conta eu praticamente pulei em cima dele e o beijei. Foi um selinho demorado, o meu corpo inteiro estremeceu e eu senti meu coração pulando pra fora do meu peito. Joe não impediu, mas também não reagiu, provavelmente não esperava por isso. Me afastei rapido e o olhei. Os olhos dele estavam meio arregalados, a pele corada e ele ficou paralisado me olhando.
Demi: Desculpa... Boa sorte...
Eu me levantei e fui correndo em direção à minha mãe...
Eu ainda estava distraída quando o padre mandou os noivos fazerem os juramentos. Então fui obrigada a me virar para aquele nojento e deixar ele segurar as minhas mãos. Mas mesmo enquanto ele falava eu não o olhei.
Martin: Eu Martin, quero tomá-la como minha noiva, para sempre. Prometo estar sempre ao seu lado e apoiá-la nas decisões. Mesmo que eu que vou tomá-las. - Ele deu uma risadinha e eu continuei fingindo que nem ouvia. - Na alegria e na tristeza, na riqueza, porque nunca existirá pobreza, e tanto faz o resto, vamos acabar logo com isso. - Ele terminou olhando pro padre como se o ameaçasse para ir logo.
Padre: Agora a noiva.
Ele me olhou e eu senti todos os olhares em mim. Olhei em volta tremendo e fiquei em silêncio por um tempo.
Demi: É... Eu... Eu Demetria...
Nesse momento eu fui interrompida por um estrondoso barulho vindo de fora do salão. Meu coração acelerou tanto que eu quase o senti parar. Não, aquilo de novo não. Da última vez que Joe usou essa tática de atrair os guardas com um barulho não terminamos muito bem. Eu olhei rapidamente pra trás, de onde o barulho tinha vindo e vi alguns guardas saindo pra checar.
Martin: Continue. - Ele disse pra mim como se me ameaçasse. Me perguntei se ele já esperava um ataque ou algo do tipo, e o pensamento me deixou mais tensa. Fora do salão estava silêncio e nada dos guardas voltarem e nem Joe aparecer.
Padre: Senhorita...
Eu olhei pra ele e percebi que todos me olhavam e eu fiquei um bom tempo perdida em pensamentos.
Demi: É... Eu Demetria...
E novamente outro barulho.
Martin: Mas que diabos... - Ele reclamou e desceu do altar, falou algo com um guarda e voltou para o meu lado xingando baixo. - Continuemos. - E olhou para mim esperando que eu falasse novamente.
O guarda com quem ele falou saiu do salão acompanhado de outros, todos armados. Eu acompanhava todos os movimentos com o olhar quando senti meu braço ser puxado. Martin sussurrou nervoso no meu ouvido.
Martin: É melhor você falar logo ou eu te mato aqui mesmo.
Eu o encarei e ele me olhava fumegante. Soltei meu braço e voltei a posição normal e continuei.
Demi: Eu Demetria, prometo...
E agora pela terceira vez o mesmo barulho estrondoso ecoou pelo salão. Martin deu um berro.
Martin: Seus imprestáveis! - Ele desceu novamente do altar, gritou com os guardas e dessa vez saiu do salão. Eu respirei fundo e fiquei observando paralisada. Assim que Martin abriu a porta do salão para sair, ele tomou um forte soco no rosto e cambaleou para trás quase caindo com as mãos no rosto. Dei um enorme sorriso quando vi que Tio Kevin estava parado ali com os punhos cerrados olhando furiosamente pra Martin. Mas o sorriso sumiu do meu rosto assim que eu percebi que todos os guardas estavam avançando pra ele. Eu gritei tentando o alertar, então ele correu pra fora do salão e eu o perdi de vista. Todos os inocentes naquele salão saíram correndo do salão para tentar se proteger. Eu ia correr em direção à minha mãe quando meu braço foi puxado e eu fui levada pra trás da mesa do padre. Estava agachada, olhei pro lado e Joe me encarava nervoso e suado.
Joe: É isso. Pega a sua mãe e se escondam em qualquer quarto, não deixarei nada acontecer com vocês. - Ele segurou as minhas mãos e percebi que estava tremendo um pouco.
Demi: Mas... - Ele me impediu de falar colocando o dedo indicador na minha boca.
Joe: Demi, temos tudo sobre controle, confia em mim e me promete que não vai sair de lá até eu ir te buscar.
Demi: Você sabe que eu não sou boa em ficar parada. - Ele sorriu e eu também.
Joe: Eu vou ter que arriscar dessa vez. - Ele apertou mais a minha mão e não tirou o olhar do meu. Ouvimos alguns gritos pelo salão e barulhos de coisas quebrando.
Demi: Você vai ficar bem? - Perguntei tensa.
Ele demorou pra responder e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
Joe: Vou. Agora vai lá princesa.
Ele sorriu pra mim e antes que eu pudesse me dar conta eu praticamente pulei em cima dele e o beijei. Foi um selinho demorado, o meu corpo inteiro estremeceu e eu senti meu coração pulando pra fora do meu peito. Joe não impediu, mas também não reagiu, provavelmente não esperava por isso. Me afastei rapido e o olhei. Os olhos dele estavam meio arregalados, a pele corada e ele ficou paralisado me olhando.
Demi: Desculpa... Boa sorte...
Eu me levantei e fui correndo em direção à minha mãe...
sábado, 17 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 19º Capítulo [Dedicado à Juh Lovato]
Demi: Não acredito que você ta mesmo aqui! - Eu dizia enquanto abraçava ele muito forte com o rosto enterrado em seu peito. Ele passou uma das mãos pelas minhas costas e a outra estava acariciando meu cabelo em meio a um abraço acolhedor.
Joe: Você realmente pensou que eu ia te deixar? - Ele perguntou enquanto eu ainda o abraçava. - A princesa indefesa nas mãos do vilão!
Demi: Pra falar a verdade, já tinha perdido as esperanças... E eu não sou uma princesa indefesa tá? Me virei muito bem até agora.
Joe: Ah é? Eu posso ir embora então né? Ta tudo sob controle e você não precisa de mim mesmo... - Ele disse se desvencilhando do abraço e caminhando em direção à janela. Mas eu puxei o braço dele e o abracei novamente sorrindo.
Demi: Idiota.
Ficamos um pouco em silêncio somente ouvindo as respirações um do outro e eu ouvia o coração dele batendo já que minha cabeça ainda estava encostada em seu peito. Então ele segurou minha cabeça com as duas mãos fazendo com que eu me afastasse um pouco e ele pudesse me olhar nos olhos. Eu corei e ele sorriu. Então me afastei um pouco e ficamos frente a frente. Ele me analisou por inteira.
Joe: Uau!
Demi: O que?
Joe: Você... Ta linda! - Ele disse sorrindo e me olhando dos pés a cabeça. E claro que eu corei de novo.
Demi: Er... Obrigada... - Eu o olhei sorrindo.
Joe: Bom, não temos tempo... - Ele de repente quebrou o silêncio. - Você tem que voltar para o quarto antes que comecem a te procurar. É o seguinte: Você vai até lá para se casar.
Eu fiz uma careta quando ele disse isso, fazendo-o rir.
Joe: Haja normalmente, não fala pra ninguém que você me viu e que sabe que eu estou aqui, nem mesmo pra sua mãe ou pro meu pai se encontrá-lo...
Demi: Ele está bem. - Eu o interrompi e ele deu um meio sorriso aliviado.
Joe: Que bom. Agora escuta. Não se preocupa comigo, quando você puder se esconde em qualquer dos quartos com a sua mãe e não sai de lá. Você vai saber quando. - Ele piscou pra mim e me abraçou de novo. - Se tudo der certo, logo estará tudo bem. Agora vai lá.
Demi: Joe... - O repreendi. - Por favor, toma cuidado.
Ele não disse mais nada. Simplesmente me deu um beijo na testa e abriu a porta para que eu saísse. Lancei um último olhar pra ele, preocupada, e fui do corredor, direto pro meu quarto. Acabei nem indo tomar água. Chegando lá, o guarda abriu a porta pra mim.
Guarda: Que água mais demorada hein?
Eu não respondi, entrei no quarto e bati a porta na cara dele. Minha mãe estava ali, vestida e pronta para ir pro "casamento". Agora sim minha cabeça rodava e os pensamentos não paravam um segundo. Toda a alegria e a preocupação por Joe ter voltado. O medo de algo dar errado. O nervosismo pela hora do casamento estar chegando. Minha mãe notou o quanto eu estava estranha, mas ela deve ter achado que era só por estar me casando com um maníaco.
Quando a hora chegou bateram na porta dois guardas e quase arrastaram eu e minha mãe pra fora do quarto. Foram nos guiando pelo corredor, quando passamos, olhei pro quarto onde antes eu estava com o Joe, a porta estava aberta e ele não estava mais lá. Fiquei o caminho inteiro pensando no que ele iria fazer.
Chegando finalmente ao salão de festa, onde tudo estava arrumado, de um jeito bem estranho. Já que Martin era um idiota solitário, quase ninguém estava no salão. Haviam muitas cadeiras vazias, grande parte ocupada por guardas, o que me deixou mais nervosa. Se Joe tentasse alguma coisa, ele seria rapidamente detido. Haviam algumas pessoas que provavelmente eram do reino dele e vieram presenciar o rei idiota conquistando outro castelo. Um guarda levou minha mãe até uma cadeira e a deixou lá sentada. O outro guarda ainda segurando meu braço forte foi me levando até o altar. Aquele era provavelmente o pior casamento que já existiu na terra. Não havia música. O noivo sorria nada amigável em cima do palco e me olhava como se eu fosse um petisco. Eu não consegui olhar nos olhos dele. Somente abaixei a cabeça e fui caminhando, ou melhor, sendo arrastada até chegar no altar enquanto meu olho lacrimejava.
Demi: Pra falar a verdade, já tinha perdido as esperanças... E eu não sou uma princesa indefesa tá? Me virei muito bem até agora.
Joe: Ah é? Eu posso ir embora então né? Ta tudo sob controle e você não precisa de mim mesmo... - Ele disse se desvencilhando do abraço e caminhando em direção à janela. Mas eu puxei o braço dele e o abracei novamente sorrindo.
Demi: Idiota.
Ficamos um pouco em silêncio somente ouvindo as respirações um do outro e eu ouvia o coração dele batendo já que minha cabeça ainda estava encostada em seu peito. Então ele segurou minha cabeça com as duas mãos fazendo com que eu me afastasse um pouco e ele pudesse me olhar nos olhos. Eu corei e ele sorriu. Então me afastei um pouco e ficamos frente a frente. Ele me analisou por inteira.
Joe: Uau!
Demi: O que?
Joe: Você... Ta linda! - Ele disse sorrindo e me olhando dos pés a cabeça. E claro que eu corei de novo.
Demi: Er... Obrigada... - Eu o olhei sorrindo.
Joe: Bom, não temos tempo... - Ele de repente quebrou o silêncio. - Você tem que voltar para o quarto antes que comecem a te procurar. É o seguinte: Você vai até lá para se casar.
Eu fiz uma careta quando ele disse isso, fazendo-o rir.
Joe: Haja normalmente, não fala pra ninguém que você me viu e que sabe que eu estou aqui, nem mesmo pra sua mãe ou pro meu pai se encontrá-lo...
Demi: Ele está bem. - Eu o interrompi e ele deu um meio sorriso aliviado.
Joe: Que bom. Agora escuta. Não se preocupa comigo, quando você puder se esconde em qualquer dos quartos com a sua mãe e não sai de lá. Você vai saber quando. - Ele piscou pra mim e me abraçou de novo. - Se tudo der certo, logo estará tudo bem. Agora vai lá.
Demi: Joe... - O repreendi. - Por favor, toma cuidado.
Ele não disse mais nada. Simplesmente me deu um beijo na testa e abriu a porta para que eu saísse. Lancei um último olhar pra ele, preocupada, e fui do corredor, direto pro meu quarto. Acabei nem indo tomar água. Chegando lá, o guarda abriu a porta pra mim.
Guarda: Que água mais demorada hein?
Eu não respondi, entrei no quarto e bati a porta na cara dele. Minha mãe estava ali, vestida e pronta para ir pro "casamento". Agora sim minha cabeça rodava e os pensamentos não paravam um segundo. Toda a alegria e a preocupação por Joe ter voltado. O medo de algo dar errado. O nervosismo pela hora do casamento estar chegando. Minha mãe notou o quanto eu estava estranha, mas ela deve ter achado que era só por estar me casando com um maníaco.
Quando a hora chegou bateram na porta dois guardas e quase arrastaram eu e minha mãe pra fora do quarto. Foram nos guiando pelo corredor, quando passamos, olhei pro quarto onde antes eu estava com o Joe, a porta estava aberta e ele não estava mais lá. Fiquei o caminho inteiro pensando no que ele iria fazer.
Chegando finalmente ao salão de festa, onde tudo estava arrumado, de um jeito bem estranho. Já que Martin era um idiota solitário, quase ninguém estava no salão. Haviam muitas cadeiras vazias, grande parte ocupada por guardas, o que me deixou mais nervosa. Se Joe tentasse alguma coisa, ele seria rapidamente detido. Haviam algumas pessoas que provavelmente eram do reino dele e vieram presenciar o rei idiota conquistando outro castelo. Um guarda levou minha mãe até uma cadeira e a deixou lá sentada. O outro guarda ainda segurando meu braço forte foi me levando até o altar. Aquele era provavelmente o pior casamento que já existiu na terra. Não havia música. O noivo sorria nada amigável em cima do palco e me olhava como se eu fosse um petisco. Eu não consegui olhar nos olhos dele. Somente abaixei a cabeça e fui caminhando, ou melhor, sendo arrastada até chegar no altar enquanto meu olho lacrimejava.
Not Like the Movies - 18º Capítulo [Dedicado à Rebecca Gomes]
Voltar àquele castelo estava sendo um pesadelo completo. A única coisa que me animou foi estar com a minha mãe e ter a certeza de que ela está bem. Logo depois da conversa na sala de armas, alguns guardas me conduziram até o meu quarto, que continuava igual, o único cômodo do castelo inteiro onde parecia que ninguém tinha entrado. Eu exigi que minha mãe dormisse comigo depois de saber que colocaram ela para dormir em um colchão velho dentro da dispensa. Coloquei ela acomodada na minha cama e fiquei caminhando de um lado pro outro enquanto ela cochilava profundamente. Agora eu vou me casar com um assassino, imbecil e nojento. Acho que não tem como ficar pior.
O quarto inteiro estava rodeado de guardas. Mas mesmo que eu quisesse tentar sair, eu não iria. Não deixaram o Tio Kevin ficar conosco, e eu nunca o deixaria pra trás, ainda mais porque o filho dele salvou a minha vida. Esse pensamento me direcionou ao Joe e ao que ele estaria fazendo nesse momento. Provavelmente estava com a namorada na cidade, sorrindo e sem preocupações. Eu gostaria muito de poder vê-lo pelo menos mais uma vez. Eu estava presa aos meus pensamentos quando bateram na porta do quarto. Um guarda entrou.
Guarda: A senhorita precisa ir experimentar o vestido de noiva. - Ele falou debochando. Parecia que todos os guardas daquele castelo estavam adorando me ver como prisioneira. Talvez porque eu dei trabalho pra eles no último mês e agora eles me tinham.
Demi: Diga que eu já vou.
Guarda: Você ainda não entendeu né princesa? - Ele perguntou com um sorriso nada amigável no rosto. - Você não impõe mais ordens aqui. Vamos. Agora!
Ele veio em minha direção e segurou um dos meus braços com força me machucando. Foi me arrastando pelas escadas e entrou em uma das primeiras portas do corredor. Na sala estava uma senhora com um vestido nos braços e uma caixa de costura. Ela sorriu quando me viu.
Senhora: Essa é a noiva? Como é linda! - Ela veio em minha direção e me observou sorrindo. Eu sorri de volta mesmo que não gostasse da ideia de ser a noiva.
De repente Martin entrou na sala também.
Martin: Ela é mesmo uma gracinha, agora coloque esse vestido logo, porque o casamento foi adiado para hoje a noite.
Quando ele disse isso, minha expressão deve ter sido de pavor, ele sorriu.
Martin: Oh querida, não se espante, você vai passar uma vida inteira ao meu lado. Um dia a mais não fará tanta diferença.
Ele estava na minha frente e colocou a mão no meu queixo. Eu me afastei dando um passo pra trás rapidamente.
Demi: Você é um tirano nojento! - Eu disse o olhando com expressão de nojo e o sorriso dele sumiu do rosto.
Martin: É bom você melhorar essa educação mulherzinha, ou pode acabar sobrando pra sua querida mamãezinha e pro segurança dela. - Ele sorriu e saiu da sala. Tudo que eu queria era xingar e matar aquele cara da forma mais cruel possível. Mas fiquei parada na mesma posição com os nervos quase saindo pela boca e o olho marejado de lágrimas.
A senhora me fez colocar o vestido e deu alguns retoques. Depois de meia hora...
Senhora: Ficou linda! Você gosta? - Perguntou me virando para um espelho que tinha ali.
Eu tinha que admitir que o vestido estava lindo. Era branco, comprido até o calcanhar. Justo no busto e largo abaixo da cintura. Aquele deveria ser um momento especial e feliz da minha vida. O casamento. Mas ao contrário, olhei no espelho e comecei a chorar. A senhora envergonhada fez carinho no meu ombro como se me entendesse. Provavelmente Martin tinha a ameaçado para que estivesse fazendo isso.
Logo eu já estava no meu quarto vestida e maquiada para o infeliz casamento. Minha mãe estava sentada na cama e me observava triste.
Dianna: Eu não acredito que está estragando a sua vida por minha culpa.
Eu a olhei incrédula, fui caminhando em sua direção e me abaixei um pouco ficando frente a frente com ela.
Demi: Mãe, não fique se culpando. Ele me encontrou, e se eu não aceitasse o casamento ele não iria somente te matar... Me mataria também.
Eu a abracei forte e ela me abraçou de volta chorando. Eu enxuguei suas lágrimas.
Demi: Não sofra por mim. Eu vou te tirar daqui.
Dianna: Eu não vou deixá-la aqui Demetria, nunca.
Eu a abracei novamente e depois me levantei arrumando o vestido e colocando o sapato de salto.
Demi: Eu já volto mãe.
Eu abri a porta do meu quarto e dei de cara com um segurança que se colocou na minha frente me impedindo de passar.
Guarda: Aonde a princesa pensa que vai?
Demi: Na cozinha oras. Preciso de água, toda essa história de casamento está me deixando desidratada.
O guarda ficou um tempo confuso mas acabou cedendo.
Guarda: Se não voltar em 10 minutos, irei atrás de você. - Ele disse me ameaçando e eu concordei com a cabeça revirando os olhos. Agora não posso nem mais beber água em paz?
Fui descendo as escadas normalmente, não haviam guardas por ali, provavelmente estavam todos puxando o saco do Martin no dia do casamento dele. Fui caminhando pelo enorme corredor, teria que passar pelo salão para chegar à cozinha. Então fui andando devagar quando de repente sinto uma mão me puxando pra dentro de um dos cômodos. Antes que eu pudesse gritar por socorro, tamparam a minha boca e me puxaram fechando a porta. Eu me debati, mas um braço forte me segurava e meus gritos eram abafados pela mão que tapava a minha boca. Até que eu tomei a inteligente decisão de morder a mão.
XXX: Ouch Demetria! Indelicada como sempre...
Quando reconheci a voz me virei rapidamente e dei de cara com um Joe dolorido pela mordida. Abri um sorriso de orelha a orelha e pulei em cima dele o abraçando.
-----------------------------------//-------------------------------
Geeeeeeeeente desculpem mesmo não ter postado ante-ontem quando eu disse que postaria!! Eu acabei indo assistir XFactor e acabou meio tarde... e ontem eu não tive tempo mesmo! Mas mais tarde eu posto outro pra vocês! Já vou até deixar pronto!
Eai? O que estão achando?? Haha
Vou dizer que essa fic já ta acabando... tem no máximo mais uns 5 capítulos... :(
Enfim.... Brigada por todos os comentários :D
Amo vocês!!
Beijoss!
Guarda: A senhorita precisa ir experimentar o vestido de noiva. - Ele falou debochando. Parecia que todos os guardas daquele castelo estavam adorando me ver como prisioneira. Talvez porque eu dei trabalho pra eles no último mês e agora eles me tinham.
Demi: Diga que eu já vou.
Guarda: Você ainda não entendeu né princesa? - Ele perguntou com um sorriso nada amigável no rosto. - Você não impõe mais ordens aqui. Vamos. Agora!
Ele veio em minha direção e segurou um dos meus braços com força me machucando. Foi me arrastando pelas escadas e entrou em uma das primeiras portas do corredor. Na sala estava uma senhora com um vestido nos braços e uma caixa de costura. Ela sorriu quando me viu.
Senhora: Essa é a noiva? Como é linda! - Ela veio em minha direção e me observou sorrindo. Eu sorri de volta mesmo que não gostasse da ideia de ser a noiva.
De repente Martin entrou na sala também.
Martin: Ela é mesmo uma gracinha, agora coloque esse vestido logo, porque o casamento foi adiado para hoje a noite.
Quando ele disse isso, minha expressão deve ter sido de pavor, ele sorriu.
Martin: Oh querida, não se espante, você vai passar uma vida inteira ao meu lado. Um dia a mais não fará tanta diferença.
Ele estava na minha frente e colocou a mão no meu queixo. Eu me afastei dando um passo pra trás rapidamente.
Demi: Você é um tirano nojento! - Eu disse o olhando com expressão de nojo e o sorriso dele sumiu do rosto.
Martin: É bom você melhorar essa educação mulherzinha, ou pode acabar sobrando pra sua querida mamãezinha e pro segurança dela. - Ele sorriu e saiu da sala. Tudo que eu queria era xingar e matar aquele cara da forma mais cruel possível. Mas fiquei parada na mesma posição com os nervos quase saindo pela boca e o olho marejado de lágrimas.
A senhora me fez colocar o vestido e deu alguns retoques. Depois de meia hora...
Senhora: Ficou linda! Você gosta? - Perguntou me virando para um espelho que tinha ali.
Eu tinha que admitir que o vestido estava lindo. Era branco, comprido até o calcanhar. Justo no busto e largo abaixo da cintura. Aquele deveria ser um momento especial e feliz da minha vida. O casamento. Mas ao contrário, olhei no espelho e comecei a chorar. A senhora envergonhada fez carinho no meu ombro como se me entendesse. Provavelmente Martin tinha a ameaçado para que estivesse fazendo isso.
Logo eu já estava no meu quarto vestida e maquiada para o infeliz casamento. Minha mãe estava sentada na cama e me observava triste.
Dianna: Eu não acredito que está estragando a sua vida por minha culpa.
Eu a olhei incrédula, fui caminhando em sua direção e me abaixei um pouco ficando frente a frente com ela.
Demi: Mãe, não fique se culpando. Ele me encontrou, e se eu não aceitasse o casamento ele não iria somente te matar... Me mataria também.
Eu a abracei forte e ela me abraçou de volta chorando. Eu enxuguei suas lágrimas.
Demi: Não sofra por mim. Eu vou te tirar daqui.
Dianna: Eu não vou deixá-la aqui Demetria, nunca.
Eu a abracei novamente e depois me levantei arrumando o vestido e colocando o sapato de salto.
Demi: Eu já volto mãe.
Eu abri a porta do meu quarto e dei de cara com um segurança que se colocou na minha frente me impedindo de passar.
Guarda: Aonde a princesa pensa que vai?
Demi: Na cozinha oras. Preciso de água, toda essa história de casamento está me deixando desidratada.
O guarda ficou um tempo confuso mas acabou cedendo.
Guarda: Se não voltar em 10 minutos, irei atrás de você. - Ele disse me ameaçando e eu concordei com a cabeça revirando os olhos. Agora não posso nem mais beber água em paz?
Fui descendo as escadas normalmente, não haviam guardas por ali, provavelmente estavam todos puxando o saco do Martin no dia do casamento dele. Fui caminhando pelo enorme corredor, teria que passar pelo salão para chegar à cozinha. Então fui andando devagar quando de repente sinto uma mão me puxando pra dentro de um dos cômodos. Antes que eu pudesse gritar por socorro, tamparam a minha boca e me puxaram fechando a porta. Eu me debati, mas um braço forte me segurava e meus gritos eram abafados pela mão que tapava a minha boca. Até que eu tomei a inteligente decisão de morder a mão.
XXX: Ouch Demetria! Indelicada como sempre...
Quando reconheci a voz me virei rapidamente e dei de cara com um Joe dolorido pela mordida. Abri um sorriso de orelha a orelha e pulei em cima dele o abraçando.
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Geeeeeeeeente desculpem mesmo não ter postado ante-ontem quando eu disse que postaria!! Eu acabei indo assistir XFactor e acabou meio tarde... e ontem eu não tive tempo mesmo! Mas mais tarde eu posto outro pra vocês! Já vou até deixar pronto!
Eai? O que estão achando?? Haha
Vou dizer que essa fic já ta acabando... tem no máximo mais uns 5 capítulos... :(
Enfim.... Brigada por todos os comentários :D
Amo vocês!!
Beijoss!
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 17º Capítulo
Assim que ele falou a primeira frase, meu nervosismo foi aumentando aos poucos. Eu o olhava com o máximo de ódio que eu tinha dentro de mim.
Martin: Não vai dizer nada princesa? - Ele perguntou sinico e sorrindo.
Eu continuei muda. Queria ver onde ele quer chegar com isso tudo.
Martin: Certo. - Ele disse já impaciente com o meu silêncio. - Não vai dirigir suas preciosas palavras à mim, então talvez dirija à outra pessoa.
Eu ainda o encarava, mas quando ele disse isso, a porta atrás de nós se abriu e entraram dois guardas segurando uma mulher pelos braços assim como fizeram comigo. Ela estava sendo praticamente arrastada por eles, parecia cansada e triste. Quando se aproximaram, percebi que se tratava da minha mãe.
Demi: Mãe! - Gritei e me soltei dos braços dos guardas que me seguravam facilmente, correndo em direção à minha mãe, que quando ouviu a minha voz, levantou a cabeça com os olhos arregalados. Antes que eu pudesse alcança-la um outro guarda me segurou e eu me debati.
Martin: Deixe. - Ele disse me surpreendendo. - Deixe que elas matem a saudade, logo acabarei com tudo isso mesmo...
Dito isso, todos os guardas se afastaram e ficaram nos rodeando, caso nós pensassemos em fugir. Eu corri e abracei minha mãe com força, saudades e desespero. Ela me abraçou com menos força e começou a massagear meus cabelos. Percebi que ela estava fraca.
Demi: Mãe, o que fizeram com a senhora? - Perguntei olhando no rosto dela e acariciando as suas bochechas. Uma lágrima escorreu pelo rosto dela que me olhava sorrindo. Mas era um sorriso triste.
Dianna: Você está viva. - Foi a única coisa que ela disse enquanto ainda me encarava. Eu a olhava confusa.
Demi: Sim mãe, e vou tirar a gente daqui. - Eu disse mais baixo só para que ela ouvisse. Ela fechou os olhos e me abraçou novamente.
Martin: Ta bem, chega desse teatro, vamos ao que interessa minha garota.
Demi: O que você quer Martin?
Martin: Olha só, que apressadinha. - Ele debochou rindo. - Criança, esse reino agora é meu, acho que você já percebeu não é? - Ele se levantou da poltrona e veio caminhando em nossa direção com dois guardas o acompanhando, um de cada lado.
Demi: O que você quer? - Eu repeti impaciente.
Martin: Eu quero muitas coisas nessa vida princesa, e uma delas está nesta sala, neste exato momento.
Demi: Deixe a minha mãe em paz. - Eu o repreendi ficando entre minha mãe e ele.
Martin: Essa senhora de idade? Não obrigado. - Ele riu novamente. - Gostaria de algo mais... Recente. - Ele estava bem próximo a mim neste instante e colocou sua mão na minha bochecha. Mas eu dei um tapa nela antes que me tocasse.
Demi: Vá direto ao ponto.
Martin: A senhorita irá se casar comigo amanhã de noite. - Ele disse como se fosse óbvio sorrindo para mim.
Demi: Você deve estar ficando louco. - Eu debochei e ri só de pensar na ideia.
Martin: Ou isso, ou... - Ele fez um sinal com as mãos e eu ouvi um gritinho atrás de mim, me virei e tinha um guarda com uma faca no pescoço da minha mãe, quase o tocando.
Demi: NÃO! - Gritei apavorada indo pra minha mãe, mas ele me segurou.
Martin: Não quer ficar órfã? Então irá se casar comigo amanhã, e será uma esposa bem obediente.
O ódio que eu sentia naquele momento não cabia no meu peito. Eu o encarava e estava pensando em dizer umas poucas e boas pra ele. Mas não tinha mais escolha. Minhas alternativas se esgotaram, não tinha mais ninguém para nos proteger.
Demi: Eu me casarei com você. - Eu disse com nojo disso. - Mas...
Martin: Mas?
Demi: Eu quero ver Kevin.
Martin: O segurança? O que você quer com aquele coitado?
Demi: Cale a sua boca e mande seus escravos o trazerem aqui. - Eu exigi impaciente.
Ele não replicou. Simplesmente fez o que eu pedi.
Esperamos um tempo e logo a porta se abriu novamente e Tio Kevin veio caminhando também acompanhado de dois seguranças. Eu respirei fundo ao ver que ele estava bem. Isso me deixava muito mais tranquilo. Quando ele me viu, veio me abraçar, e ninguém fez nada para impedir. Ele era três vezes maior do que todos os seguranças ali presentes, então nenhum deles ousou impedir.
Kevin: Minha princesinha! Você está viva! - Ele disse e seus olhos lacrimejaram. - Joe não está com você? - Ele perguntou preocupado.
Demi: Ele estava... Provavelmente está bem longe daqui a salvo agora. - Eu disse encarando o chão, triste, porém esse era o certo, ele estava livre.
Kevin não pareceu entender direito, mas não fez mais perguntas.
Martin: E agora? Era isso que queria?
Demi: Vou me casar com você... - Quando disse isso senti o olhar de espanto do tio Kevin em mim. - Mas você vai deixar esses dois, e todo o povo de Polisséia em minhas mãos. Você pode tomar meu castelo, fazer o que quiser comigo, mas não vai machucar ninguém mais, porque isso eu não irei permitir.
Martin: Que seja... - Ele disse indiferente, como se não tivesse ouvido nada do que eu falei. - Cerimônia marcada então. - Ele disse batendo as mãos e sorrindo.
Eu encarei o chão triste. Era isso, minha vida se transformaria num inferno. Mas pelo menos as pessoas que eu amo estão à salvo, e algumas bem longe daqui...
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4 comentários e eu posto outro ainda hoje, mais tarde ;)
Beijosss!
Amo vocês! <3
Martin: Não vai dizer nada princesa? - Ele perguntou sinico e sorrindo.
Eu continuei muda. Queria ver onde ele quer chegar com isso tudo.
Martin: Certo. - Ele disse já impaciente com o meu silêncio. - Não vai dirigir suas preciosas palavras à mim, então talvez dirija à outra pessoa.
Eu ainda o encarava, mas quando ele disse isso, a porta atrás de nós se abriu e entraram dois guardas segurando uma mulher pelos braços assim como fizeram comigo. Ela estava sendo praticamente arrastada por eles, parecia cansada e triste. Quando se aproximaram, percebi que se tratava da minha mãe.
Demi: Mãe! - Gritei e me soltei dos braços dos guardas que me seguravam facilmente, correndo em direção à minha mãe, que quando ouviu a minha voz, levantou a cabeça com os olhos arregalados. Antes que eu pudesse alcança-la um outro guarda me segurou e eu me debati.
Martin: Deixe. - Ele disse me surpreendendo. - Deixe que elas matem a saudade, logo acabarei com tudo isso mesmo...
Dito isso, todos os guardas se afastaram e ficaram nos rodeando, caso nós pensassemos em fugir. Eu corri e abracei minha mãe com força, saudades e desespero. Ela me abraçou com menos força e começou a massagear meus cabelos. Percebi que ela estava fraca.
Demi: Mãe, o que fizeram com a senhora? - Perguntei olhando no rosto dela e acariciando as suas bochechas. Uma lágrima escorreu pelo rosto dela que me olhava sorrindo. Mas era um sorriso triste.
Dianna: Você está viva. - Foi a única coisa que ela disse enquanto ainda me encarava. Eu a olhava confusa.
Demi: Sim mãe, e vou tirar a gente daqui. - Eu disse mais baixo só para que ela ouvisse. Ela fechou os olhos e me abraçou novamente.
Martin: Ta bem, chega desse teatro, vamos ao que interessa minha garota.
Demi: O que você quer Martin?
Martin: Olha só, que apressadinha. - Ele debochou rindo. - Criança, esse reino agora é meu, acho que você já percebeu não é? - Ele se levantou da poltrona e veio caminhando em nossa direção com dois guardas o acompanhando, um de cada lado.
Demi: O que você quer? - Eu repeti impaciente.
Martin: Eu quero muitas coisas nessa vida princesa, e uma delas está nesta sala, neste exato momento.
Demi: Deixe a minha mãe em paz. - Eu o repreendi ficando entre minha mãe e ele.
Martin: Essa senhora de idade? Não obrigado. - Ele riu novamente. - Gostaria de algo mais... Recente. - Ele estava bem próximo a mim neste instante e colocou sua mão na minha bochecha. Mas eu dei um tapa nela antes que me tocasse.
Demi: Vá direto ao ponto.
Martin: A senhorita irá se casar comigo amanhã de noite. - Ele disse como se fosse óbvio sorrindo para mim.
Demi: Você deve estar ficando louco. - Eu debochei e ri só de pensar na ideia.
Martin: Ou isso, ou... - Ele fez um sinal com as mãos e eu ouvi um gritinho atrás de mim, me virei e tinha um guarda com uma faca no pescoço da minha mãe, quase o tocando.
Demi: NÃO! - Gritei apavorada indo pra minha mãe, mas ele me segurou.
Martin: Não quer ficar órfã? Então irá se casar comigo amanhã, e será uma esposa bem obediente.
O ódio que eu sentia naquele momento não cabia no meu peito. Eu o encarava e estava pensando em dizer umas poucas e boas pra ele. Mas não tinha mais escolha. Minhas alternativas se esgotaram, não tinha mais ninguém para nos proteger.
Demi: Eu me casarei com você. - Eu disse com nojo disso. - Mas...
Martin: Mas?
Demi: Eu quero ver Kevin.
Martin: O segurança? O que você quer com aquele coitado?
Demi: Cale a sua boca e mande seus escravos o trazerem aqui. - Eu exigi impaciente.
Ele não replicou. Simplesmente fez o que eu pedi.
Esperamos um tempo e logo a porta se abriu novamente e Tio Kevin veio caminhando também acompanhado de dois seguranças. Eu respirei fundo ao ver que ele estava bem. Isso me deixava muito mais tranquilo. Quando ele me viu, veio me abraçar, e ninguém fez nada para impedir. Ele era três vezes maior do que todos os seguranças ali presentes, então nenhum deles ousou impedir.
Kevin: Minha princesinha! Você está viva! - Ele disse e seus olhos lacrimejaram. - Joe não está com você? - Ele perguntou preocupado.
Demi: Ele estava... Provavelmente está bem longe daqui a salvo agora. - Eu disse encarando o chão, triste, porém esse era o certo, ele estava livre.
Kevin não pareceu entender direito, mas não fez mais perguntas.
Martin: E agora? Era isso que queria?
Demi: Vou me casar com você... - Quando disse isso senti o olhar de espanto do tio Kevin em mim. - Mas você vai deixar esses dois, e todo o povo de Polisséia em minhas mãos. Você pode tomar meu castelo, fazer o que quiser comigo, mas não vai machucar ninguém mais, porque isso eu não irei permitir.
Martin: Que seja... - Ele disse indiferente, como se não tivesse ouvido nada do que eu falei. - Cerimônia marcada então. - Ele disse batendo as mãos e sorrindo.
Eu encarei o chão triste. Era isso, minha vida se transformaria num inferno. Mas pelo menos as pessoas que eu amo estão à salvo, e algumas bem longe daqui...
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4 comentários e eu posto outro ainda hoje, mais tarde ;)
Beijosss!
Amo vocês! <3
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 16º Capítulo [Dedicado à baby_monster]
No momento em que Joe saiu bufando da caverna, eu me encostei na parede e me sentei abraçando minha própria perna chorando feito uma criança. Todas as coisas que ele disse foram me passando pela cabeça, e o pensamento de estar sozinha a partir de agora me fez chorar ainda mais alto. O que eu faria agora? Não faço ideia.
Estava com a cabeça baixa, quando ouvi um barulho fora da caverna, rapidamente minhas esperanças voltaram, eu enxuguei as lágrimas que escorriam pela minha bochecha e me levantei, quando vi uma sombra lá fora.
Demi: Joe! - Gritei andando em direção à saída da caverna, já sorrindo um pouco por ele ter voltado.
E foi aí que eu errei. Assim que eu gritei, me arrependi e minha expressão mudou de felicidade para terror. Um guarda sorria olhando pra mim na saída da caverna, estava armado e parecia bravo e feliz ao mesmo tempo por ter me encontrado.
Guarda: Achou que iria escapar princesa? Cade o seu amiguinho? - Ele perguntou fazendo biquinho e eu percebi que era um dos guardas que tinha apanhado do Joe.
Demi: Não ouse tocar em mim. - Eu disse autoritária quando vi que ele se aproximava.
Guarda: Me desculpe queridinha, mas não é mais você que manda aqui. - Ele disse avançando mais rapido pra mim. Mas em um movimento rápido eu desviei e saí correndo pra fora da caverna deixando tudo para trás. Logo que eu saí, outro guarda estava lá fora e me agarrou de um jeito que eu não consegui escapar mesmo me debatendo. É isso, acabou. Parei de me debater quando percebi que não adiantaria. O guarda que estava dentro da caverna veio por trás e amarrou minhas mãos.
Guarda: Isso é pra garantir, mas sei que a alteza vai ser bem boazinha. - Ele sorriu sinico e eu o olhei com raiva. Então ele segurou meu rosto e amarrou um pedaço de pano na minha boca. Eu mexia meu rosto pra todos os lados, tentando impedir, mas não consegui. - Agora fica quietinha princesa, logo vamos chegar.
Dizendo isso fomos andando por um caminho que eu não conhecia. Na minha frente um guarda, e atrás o outro me empurrando. No caminho as lágrimas voltaram a escorrer.
Poucos minutos caminhando eu pude avistar a enorme entrada do castelo que não parecia ter mudado nada, pelo menos não por fora. Eu olhei para os lados, ainda com esperança de que o Joe estivesse nos seguindo ou qualquer outra coisa. Nada. Não sei porque eu ainda queria que ele voltasse pra mim. Ele foi viver sua vida, e eu não vou impedir isso.
Outros dois guardas abriram o portão e eu entrei como uma prisioneira, com os dois idiotas que me capturaram me segurando um por cada braço, me fazendo andar mais rápido. Provavelmente estavam ansiosos pra se gabar pro chefe que capturaram a princesa sumida. Dentro do castelo tudo estava destruído e algumas coisas queimadas. Quadros, sofás, mesas. O salão principal estava totalmente devastado. O tapete que antes era claro com detalhes vermlelhos, agora estava todo preto, queimado. Não haviam mais quadros na parede, os vasos de planta quebrados no chão e terra espalhada. Passamos rapidamente e entramos no enorme corredor que eu conhecia de olhos fechado. Na metade do corredor meu olhar foi diretamente pra porta aberta do quarto do Tio Kevin, onde eu vi Joe pela primeira vez. Estava vazio, e agora eu me perguntava se o Kevin estava bem, porque afinal ele que iria proteger minha mãe. Esses pensamentos foram arrancados de mim quando o guarda me puxou pelo braço para entrar em um salão, onde antes era a sala de armas antiga do meu pai. Estava bem diferente da ultima vez que vi. Haviam poucas espadas e facas penduradas na parede, alguns escudos e no fundo da sala uma poltrona. Esse lugar não me trazia boas lembranças.
~Flashback~
Patrick: Filha, me promete que você não vai sair do seu quarto?
Demi: Eu prometo papai. - Disse inocentemente.
Patrick: Eu te amo meu amor. - Ele beijou a testa da menina de 8 anos. Seus olhos lacrimejavam e a garota o abraçou pelo pescoço. Não fazia ideia do que estava acontecendo, mas coisa boa não era. O pai a deixou em sua cama sentada e se dirigiu até a porta, saindo e a fechando.
A garota ficou um tempo ali, mas se levantou e foi andando até a porta, a abriu e saiu do quarto. Desceu as escadas, estava tudo em silêncio até que se ouviu o primeiro estampido de longe. Ela se assustou mas continuou caminhando pelo extenso corredor. Ouviu a voz do seu pai e foi andando em direção à ela.
Patrick: Você é um covarde Martin, sempre foi.
Demetria entrou na sala de armas no momento em que o rei Martin apunhalou seu pai, com uma facada no peito, fazendo-o cair devagar no chão. A garota gritou chorando, chamando pelo pai. De repente Kevin apareceu e a tirou dali correndo.
~Flashback Off~
As lágrimas já escorriam pelos meus olhos novamente. Os guardas ainda me empurravam pelo salão até chegarmos à poltrona onde um homem de cabelos brancos e expressão sorridente, porém sombria, estava sentado me encarando.
Martin: Ora ora, olha quem decidiu se juntar à minha festa!
Continua...
Estava com a cabeça baixa, quando ouvi um barulho fora da caverna, rapidamente minhas esperanças voltaram, eu enxuguei as lágrimas que escorriam pela minha bochecha e me levantei, quando vi uma sombra lá fora.
Demi: Joe! - Gritei andando em direção à saída da caverna, já sorrindo um pouco por ele ter voltado.
E foi aí que eu errei. Assim que eu gritei, me arrependi e minha expressão mudou de felicidade para terror. Um guarda sorria olhando pra mim na saída da caverna, estava armado e parecia bravo e feliz ao mesmo tempo por ter me encontrado.
Guarda: Achou que iria escapar princesa? Cade o seu amiguinho? - Ele perguntou fazendo biquinho e eu percebi que era um dos guardas que tinha apanhado do Joe.
Demi: Não ouse tocar em mim. - Eu disse autoritária quando vi que ele se aproximava.
Guarda: Me desculpe queridinha, mas não é mais você que manda aqui. - Ele disse avançando mais rapido pra mim. Mas em um movimento rápido eu desviei e saí correndo pra fora da caverna deixando tudo para trás. Logo que eu saí, outro guarda estava lá fora e me agarrou de um jeito que eu não consegui escapar mesmo me debatendo. É isso, acabou. Parei de me debater quando percebi que não adiantaria. O guarda que estava dentro da caverna veio por trás e amarrou minhas mãos.
Guarda: Isso é pra garantir, mas sei que a alteza vai ser bem boazinha. - Ele sorriu sinico e eu o olhei com raiva. Então ele segurou meu rosto e amarrou um pedaço de pano na minha boca. Eu mexia meu rosto pra todos os lados, tentando impedir, mas não consegui. - Agora fica quietinha princesa, logo vamos chegar.
Dizendo isso fomos andando por um caminho que eu não conhecia. Na minha frente um guarda, e atrás o outro me empurrando. No caminho as lágrimas voltaram a escorrer.
Poucos minutos caminhando eu pude avistar a enorme entrada do castelo que não parecia ter mudado nada, pelo menos não por fora. Eu olhei para os lados, ainda com esperança de que o Joe estivesse nos seguindo ou qualquer outra coisa. Nada. Não sei porque eu ainda queria que ele voltasse pra mim. Ele foi viver sua vida, e eu não vou impedir isso.
Outros dois guardas abriram o portão e eu entrei como uma prisioneira, com os dois idiotas que me capturaram me segurando um por cada braço, me fazendo andar mais rápido. Provavelmente estavam ansiosos pra se gabar pro chefe que capturaram a princesa sumida. Dentro do castelo tudo estava destruído e algumas coisas queimadas. Quadros, sofás, mesas. O salão principal estava totalmente devastado. O tapete que antes era claro com detalhes vermlelhos, agora estava todo preto, queimado. Não haviam mais quadros na parede, os vasos de planta quebrados no chão e terra espalhada. Passamos rapidamente e entramos no enorme corredor que eu conhecia de olhos fechado. Na metade do corredor meu olhar foi diretamente pra porta aberta do quarto do Tio Kevin, onde eu vi Joe pela primeira vez. Estava vazio, e agora eu me perguntava se o Kevin estava bem, porque afinal ele que iria proteger minha mãe. Esses pensamentos foram arrancados de mim quando o guarda me puxou pelo braço para entrar em um salão, onde antes era a sala de armas antiga do meu pai. Estava bem diferente da ultima vez que vi. Haviam poucas espadas e facas penduradas na parede, alguns escudos e no fundo da sala uma poltrona. Esse lugar não me trazia boas lembranças.
~Flashback~
Patrick: Filha, me promete que você não vai sair do seu quarto?
Demi: Eu prometo papai. - Disse inocentemente.
Patrick: Eu te amo meu amor. - Ele beijou a testa da menina de 8 anos. Seus olhos lacrimejavam e a garota o abraçou pelo pescoço. Não fazia ideia do que estava acontecendo, mas coisa boa não era. O pai a deixou em sua cama sentada e se dirigiu até a porta, saindo e a fechando.
A garota ficou um tempo ali, mas se levantou e foi andando até a porta, a abriu e saiu do quarto. Desceu as escadas, estava tudo em silêncio até que se ouviu o primeiro estampido de longe. Ela se assustou mas continuou caminhando pelo extenso corredor. Ouviu a voz do seu pai e foi andando em direção à ela.
Patrick: Você é um covarde Martin, sempre foi.
Demetria entrou na sala de armas no momento em que o rei Martin apunhalou seu pai, com uma facada no peito, fazendo-o cair devagar no chão. A garota gritou chorando, chamando pelo pai. De repente Kevin apareceu e a tirou dali correndo.
~Flashback Off~
As lágrimas já escorriam pelos meus olhos novamente. Os guardas ainda me empurravam pelo salão até chegarmos à poltrona onde um homem de cabelos brancos e expressão sorridente, porém sombria, estava sentado me encarando.
Martin: Ora ora, olha quem decidiu se juntar à minha festa!
Continua...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 15º Capítulo [Dedicado à Melanie Devonne]
Joe estava de pé, parado em minha frente. Eu, sentada e encolhida ainda acariciando meus pés machucados, confesso que até me assustei com a sua expressão.
Joe: Você acha mesmo Demi? Foi mesmo por pouco. - Ele disse irônico ainda com a expressão séria. - Mas não teria sido se você tivesse me obedecido! - Ele aumentou o tom de voz.
Eu fiquei o encarando por um tempo em silêncio mas depois tentei abrandar a situação.
Demi: Joe, respira, se acalma, nós conseguimos fugir. - Falei com um tom baixo e inocente.
Joe: Conseguimos, por pouco como você mesma disse. - Ele cerrou os punhos e eu me assustei.
Demi: Qual o seu problema? Porque está falando isso? - Perguntei agora com a voz mais firme. - E se você não tivesse me deixado sozinha, nada disso teria acontecido! - Retruquei brava.
Joe: Porque princesa, se você tivesse ficado aonde eu falei pra você ficar e não sair em hipótese alguma, nada disso teria acontecido, e agora nesse momento aqueles imbecis devem ter falado pra todos os outros que nos viram, e adivinha: estragou tudo que nós fizemos essas semanas. Eu te deixei lá, para tentar nos salvar, mas você infelizmente não levou a sério.Tudo pra nada, afinal parece que você não está levando nada disso a sério! - Ele ainda tinha o tom irônico e alto na voz, e agora gesticulava muito e se aproximou um pouco de mim.
Brava eu me levantei.
Demi: Como você pode dizer que eu não estou levando isso a sério Joseph? Você acha que eu estou me divertindo aqui com você, enquanto meu reino é tomado pelo assassino do meu pai, não se tem notícias da minha mãe, e eu provavelmente serei morta caso me encontrem! Você acha que eu estou adorando tudo, e que todas as noites que chorei foram só pra me fazer de coitada né? Você acha que eu sou inocente, e não faço ideia do que está acontecendo a minha volta?! - De pé na frente dele, eu levantei o tom autoritário como ele tinha feito, e meu dedo indicador agora estava apontando pra ele.
Ele ficou me encarando ainda sério e irritado.
Joe: Sinceramente, eu acho. De quem foi a brilhante ideia de dar uma voltinha, só pra saber como está a ilha? Você achou o que? Que íamos sair por ai, não encontrar ninguém e tudo ficaria bem, você voltaria pro seu castelo e viveria a sua vida perfeita?! - Ele agora gritava na minha cara.
Demi: Abaixa esse tom de voz Joseph. - Eu falei mais baixo.
Joe: Ah é me desculpe, esqueci que você é a Princesa Demetria! - Ele disse irônico novamente e eu não me controlei, as lágrimas começaram a sair enquanto eu falava.
Demi: Então você acha que a minha vida é perfeita? Tenta passar 18 anos preso em um castelo, onde tudo o que você faz é vigiado, você tem que ser certinho o tempo todo e sorrir pra tudo e pra todos. Tenta ficar no mesmo lugar, olhar para as mesmas caras, sem ninguém que realmente te ouça e te console nos momentos difíceis. Tenta ver o seu próprio pai... Ser cruelmente morto na sua frente. - Eu parei de falar, enxuguei as lágrimas e continuei encarando o Joseph do mesmo modo como antes. Ele ficou sem palavras pra responder. Provavelmente não soube exatamente como ocorreu a morte do meu pai.
Joe: Eu... - Eu o interrompi entre minhas lágrimas.
Demi: E sabe o que mais Joseph? De perfeita a minha vida não tem nada. Eu sempre sonhei em ser uma adolescente comum, ter amigos da minha idade, ir pra escola e rir de verdade. Todos os anos surge uma nova ameaça naquele castelo. E agora que eu completei 18 anos eu tenho que me casar e não tenho escolha. Eu sempre sonhei em uma vez na minha vida me sentir livre. Poder fazer minhas próprias decisões. Então não posso diazer que eu não aproveitei esse tempo que passamos aqui, porque eu aproveitei sim. Eu aproveitei a liberdade e o sentimento de ter um amigo. Mas parece que você não percebe não é? Você não enxerga o quanto isso tudo que você disse me machucou.
Parei de falar e respirei fundo.
Demi: Agora, se é assim que você pensa, se é a sua vida de volta que você quer, vai. Saia agora dessa caverna e corre atrás da sua vida. Eu sou a princesa perfeita não sou? Eu vou me virar e tudo vai acabar num final feliz. Mas acontece que a vida não é como nos filmes e nos contos de fadas.
Fiquei encarando ele por uns segundos. Ele fechou a cara e para a minha surpresa, se virou, pegou sua mochila no chão e foi caminhando até a saída da caverna.
Fiquei parada incrédula olhando para o lugar onde antes ele estava. As lágrimas ainda caiam pelo meu rosto descontroladamente. Eu me sentei encostada na parede da caverna e fiquei chorando.
~Narrado pelo Joe~
Assim que saí daquela caverna, caminhei um pouco, mas me arrependi de ter saído, e de ter dito tudo o que eu disse pra ela. Eu estava com a cabeça quente, mas Demi não merecia isso. Eu sei como a vida dela tem sido difícil, mas naquele momento eu só pensava em como ela quase tinha estragado tudo. Mas isso não importa. Rapidamente dei meia-volta e fui correndo em direção à caverna. Em dois minutos eu estava lá. E para minha surpresa, a Demi não estava.
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Ta aí um capítulo tenso hahaha
Desculpem a demora, mas a notícia boa é que amanhã faço minha última prova e LIBERDADE!
E vem feriado por aí, então vou poder postar se eu não viajar ;)
Beijosssss
Amo vocês!
sábado, 10 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 14º Capítulo [Dedicado à Jéssie]
Depois
que o convenci de sair da caverna, nós seguimos silenciosamente pela
montanha rochosa. Já que era bem desnivelado, muitas vezes eu tive que
me segurar no Joe para não rolar morro abaixo. Por enquanto estava tudo
bem. Quem guiava o caminho era ele, e andava como se soubesse
exatamente onde ir. Seguia na minha frente e não falava nada.
Provavelmente estava preocupado que alguém ouvisse.
Demi: Joe?
Joe: O que?
Demi: Aonde vamos?
Joe: Ué, estamos dando uma olhada por aqui, não é isso que você queria?
Demi: É... mas nós vamos até o castelo?
Joe: Não, é muito perigoso. No maximo vamos vê-lo de longe.
Passamos das rochas para uma pequena floresta que havia no caminho entre o castelo e a cidade, e foi aí que vimos os primeiros guardas.
Demi: Joe?
Joe: O que?
Demi: Aonde vamos?
Joe: Ué, estamos dando uma olhada por aqui, não é isso que você queria?
Demi: É... mas nós vamos até o castelo?
Joe: Não, é muito perigoso. No maximo vamos vê-lo de longe.
Passamos das rochas para uma pequena floresta que havia no caminho entre o castelo e a cidade, e foi aí que vimos os primeiros guardas.
Joe: Abaixa! - Sussurrou com desespero e eu me abaixei com ele e ficamos atrás de um arbusto alto. Os guardas usavam uniforme e estavam armados com suas lanças e um escudo, parados um ao lado do outro. Eram três e estavam com olhares fixos em direções diferentes. Nenhum deles olhava diretamente para onde estávamos. Joe ficou os encarando apreensivo e depois olhou pra mim.
Demi: E agora? - Sussurrei.
Joe: E agora a gente espera, porque se um de nós nos mexermos eles vão ver.
Ficamos um pouco parados ali, sem fazer nada, até que Joe se irritou.
Joe: Não se mexe, fica ai e não sai de jeito nenhum. - Dizendo isso ele se levantou e se enfiou no meio do mato.
Fiquei ali abaixada olhando para os três guardas que ainda estavam parados na mesma posição. Não sei onde Joe se meteu, mas espero que não aconteça nada com ele. De repente eu ouço um estrondo e olho rapidamente pro lugar de onde veio, e os guardas fazem o mesmo e saem correndo na direção do barulho. Espero que Joe saiba o que ele está fazendo. Continuei no mesmo lugar do jeito que ele me pediu mas comecei a ficar apreensiva e nervosa. Se foi ele quem fez aquele barulho só pra atrair os guardas, ele tem que ser rapido o suficiente pra correr deles. Comecei a ficar preocupada com a demora dele e nenhum sinal dos guardas também. Me levantei rápido e olhei em volta. Nada, nem um simples ruído. Eu sempre odiei ficar sozinha, e acho que isso explica o meu pesadelo de três semanas atrás. E agora ali, no meio da floresta, não fazia ideia de como voltar, ou pra onde ir, se Joe não voltasse eu não saberia o que fazer. Presa nos meus pensamentos e assustada pela situação algo me acordou do meu transe.XXX: OLHA ELA ALI!
Olhei pro lado e um dos guardas havia voltado e já que eu estava de pé, ele me viu. Merda. Minha única reação foi sair correndo pra qualquer lado. Meu desespero tomava conta de mim e eu corria e chorava ao mesmo tempo. Quase cai várias vezes e meu pé já estava todo machucado e arranhado, já que eu usava uma sandália, e não era boa pra correr. Eu ouvia os passos atrás de mim mas não ousei olhar pra trás. Continuava correndo pro meio do nada. Não fazia ideia de onde eu iria parar, mas também não iria me entregar. Depois de tanto tempo me escondendo, não deixaria que me levassem assim tão facilmente. Mas com o tempo correndo, meu corpo começou a se cansar, as lágrimas ainda caiam do meu rosto e eu gritava. Então parei quando me dei de frente com outro guarda que me segurou pelos braços.
Guarda: Ora ora, peguei você mocinha.
Eu comecei a me debater, tentando me soltar das mãos dele porém ele me segurava com força e sorria vitorioso. Outro guarda surgiu atrás de nós e sorriu também ao me ver ali, presa e indefesa. É isso, todo esse tempo me escondendo pra acabar aqui. Quando eu já tinha perdido as esperanças, o guarda que estava me segurando tomou uma pancada na cabeça e me soltou pra colocar as mãos na cabeça. Quando ele se abaixou eu vi o Joe com um pedaço enorme de madeira nas mãos, ele não parecia nada amigável, totalmente ao contrário, estava esfumaçado de raiva. Enquanto um guarda gritava com as mãos na cabeça, o outro estava em choque olhando a situação mas depois pegou seu escudo e a lança e avançou contra o Joe. Eu me afastei um pouco e fiquei assistindo morrendo de preocupação e querendo me meter no meio. Mas parecia que Joe estava com tudo sob controle. Quando o guarda avançou nele, Joe virou e lhe deu uma pancada nas costas, o barulho foi tão alto que até eu senti a dor. O guarda caiu no chão gemendo de dor, mas o outro tinha se recuperado da pancada na cabeça.
Demi: JOE CUIDADO! - Eu gritei avisando que o outro guarda estava indo em sua direção, mas Joe foi mais rápido, se abaixou desviando do golpe e dessa vez deu uma pancada com o pedaço de madeira no calcanhar do guarda, fazendo-o cair.
Eu olhava tudo aquilo e parecia um filme de ação, as lágrimas pararam de escorrer, mas eu ainda estava com medo. Joe largou a madeira no chão e veio correndo em minha direção. Sem falar nada pegou o meu braço e me puxou, correndo pro lado oposto dos guardas. Eu o segui, mas meus pés doíam muito então fui cambaleando. Mas ele não pareceu perceber porque não parou em hipótese nenhuma. Continuava me puxando até que chegamos à caverna. Eu respirei fundo e me sentei num canto. Tirei a sandália e acariciei os meus pés que estavam todos machucados. Joe também respirava e andava de um lado pro outro na caverna inquieto. Percebi que seu rosto estava um pouco ferido do lado direito.
Demi: Essa foi por pouco. - Resolvi quebrar o silêncio, mas percebi que não tinha sido uma boa ideia. Joe me olhou de um jeito que até me assustou...
Continua...
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Not Like the Movies - 13º Capítulo (Dedicado à Lycia Evely) + Divulgação
No meu pesadelo eu estava sozinha, em uma sala escura, sentada em uma cadeira. Abri os olhos de repente e olhei em volta procurando por alguém. De repente ouço uma voz atrás de mim.
XXX: Achei a princesinha perdida!
Eu virei a cabeça e vi a imagem do rei Martin com um sorriso maligno estampado no rosto. Tentei me levantar, mas percebi que estava presa à cadeira com algumas cordas. Olhei pra trás novamente e ele não estava mais lá. Comecei a gritar por socorro. Outra voz chamou minha atenção.
XXX: Corre Demetria!
Olhei rapidamente reconhecendo a voz da minha mãe. Ela desapareceu no mesmo instante. O desespero começou a tomar conta de mim.
XXX: Onde quer que esteja, a encontrarei, e terá o mesmo fim que seu querido paizinho. E quem sabe a mãezinha também.
Novamente a voz do Martin, olhei e ele estava com minha mãe no colo desmaiada. Comecei a gritar por ajuda, pela minha mãe. Lágrimas escorreram pelo meu rosto. Então eles também desapareceram. Eu me debatia na cadeira, tentando sair dali.
XXX: Você está sozinha agora. - Outra voz conhecida.
Me virei e dei de cara com Joe que sorria, e para minha surpresa segurava na mão da namorada que também sorria sínica para mim.
Demi: Joe! Por favor! Me tira daqui Joe! - Eu suplicava chorando.
Joe: Você está sozinha agora. - Ele repetiu, se virou e saiu andando com Taylor ao seu lado.
Então eu acordei desesperada, chorando, com um pulo me sentei e abracei meus joelhos. Joe tomou um susto do meu lado e se sentou rapido também.
Joe: Demi? O que houve? - Ele perguntou se arrastando até onde eu estava e colocando a mão no meu ombro. Eu não levantei o rosto pra olhar pra ele. Continuei comprimindo meu rosto nos braços, encolhida e chorando alto.
Ele passou um dos braços pelas minhas costas e ficou ali, sem insistir em saber o que houve, só ao meu lado esperando. Depois de um tempo eu limpei as lágrimas, levantei o rosto e coloquei meu cabelo pro lado respirando fundo.
Demi: Joe? - Falei bem baixo, com a voz rouca ainda sem olhar pra ele, mas sentindo seu olhar em mim. - Você não vai me deixar né?
Ele ficou um tempo em silêncio, provavelmente não esperava essa pergunta.
Joe: O que? Por que está perguntando isso? - Ele perguntou tirando uma mecha de cabelo do meu rosto e colocando atrás da orelha. - Ei princesa... - Ele levantou meu rosto com o dedo indicador, fazendo com que eu o olhasse. - Você não vai se livrar de mim facilmente. Eu estou aqui pra te proteger, e vou fazer isso até que você me diga pra ir embora. - Ele sorriu e eu também dei um meio sorriso e depois desviei o olhar.
Demi: Obrigada. Mesmo. - Meu olhar ficou meio distante.
Joe: O que foi?
Demi: Eu fico me perguntando... Você acha que a gente deveria ir ver o que está acontecendo no castelo?
Joe: Péssima ideia... É isso que eles querem que a gente faça. Temos que esperar mais um tempo.
Ficamos mais um tempo em silêncio até ele perceber que ainda estava me abraçando então tirou o braço lentamente das minhas costas e se afastou um pouco se deitando novamente.
Joe: Dorme um pouco princesa, eu estou aqui qualquer coisa.
Eu sorri e concordei. Agora fui dormir mais tranquila.
-------------- Três semanas depois ----------------
Eu estava sentada no tapete que compramos na cidade da última vez que fomos, fazia mais ou menos uma semana, lendo o jornal que Joe conseguiu no dia anterior. Abri a página principal e achei a pequena notícia sobre Polisséia e comecei a ler.
"E o mistério continua. Temo que o reino de Polisséia esteja passando por uma fase de trevas novamente. A princesa ainda está desaparecida, boatos dizem que está morta. A rainha não foi mais vista desde o pedido de casamento absurdo do novo soberano do reino, Martin. E pelo que parece, nada mais funciona no castelo. Muitas pessoas foram vistas saindo de lá insatisfeitas com o tratamento que recebiam do 'novo chefe'. A cidade e a ilha inteira estão cercadas pelos guardas de Martin, que ainda buscam pela princesa."
Terminei de ler e Joe entrou na caverna carregando sua mochila. Sorriu pra mim. Ele estava com um cabelo comprido pelo tempo que estávamos na caverna. Usava roupas que tinha comprado na cidade e um óculos escuro.
Joe: Bom dia! Já dei a vizualizada de hoje, e aqueles imbecis não estão por aqui.
Demi: De acordo com o jornal eles estão em todos os lugares da ilha. - Eu disse apontando pra reportagem.
Joe: Ah... Você leu isso?
Demi: Sim eu li, encontrei embaixo do seu cobertor. - Dei um sorriso falso como se estivesse brava por ele ter escondido isso de mim. Mas não estava, eu sei que ele fazia isso porque se preocupava com a minha reação.
Eu e Joe tinhamos nos aproximado muito nessas últimas semanas. Só fomos mais três vezes até a cidade, e ele só foi atrás da Taylor duas vezes. E ele não falava mais tanto sobre ela, na verdade nem tocava no seu nome. Nós tinhamos criado uma boa amizade e agora conversávamos sobre tudo que vinha em nossas mentes. Ele se abria pra mim e eu pra ele. Nas noites em que eu chorei por preocupação e saudades da minha mãe ele ficava ao meu lado e dizia coisas reconfortantes. Eu agradecia todas as noites por ter ele comigo nesse momento difícil.
Joe: Bom, me desculpe mocinha, mas eu tinha certeza de que se você lesse isso, iria querer ir até o castelo, e isso não vai acontecer...
Demi: Eu sei. - O interrompi.
Joe: Sabe? - Ele perguntou surpreso.
Demi: Sei. Mas eu quero fazer uma coisa hoje. - Eu sorri como uma criança.
Ele veio em minha direção e se sentou ao meu lado.
Joe: E o que seria princesa?
Demi: Quero dar uma volta por aí, quero pelo menos saber se essa ilha está um caos como dizem os jornais.
Joe: Demi... - Ele me repreendeu.
Demi: Por favor... - Fiz um bico e juntei minhas mãos como se implorasse.
Ele ficou um tempo em silêncio, pensativo. Mas depois cedeu.
Joe: Ta... Mas vamos rápido e voltamos mais rápido.
Demi: Oba! - Eu pulei e o abracei e depois me levantei pronta pra sair.
Ele se levantou sorrindo e foi em direção à saída da caverna.
Joe: Espero que eu não me arrependa disso.
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DIVULGAÇÃO:
http://acervo-de-livros.blogspot.com.br/
É um blog pra quem gosta de ler! Mas quem não gosta dá uma olhada também porque vale a pena! É muito bom! :)
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Bom meninas, eu disse que talvez não desse pra postar essa semana por causa das minhas provas, mas eu escapei um pouco dos estudos e consegui vir aqui postar hoje ;)
Eu sei que tá meio curto, mas amanhã eu tento postar mais!
Beijos lindas!
Amo muito vocês e seus comentários!
XXX: Achei a princesinha perdida!
Eu virei a cabeça e vi a imagem do rei Martin com um sorriso maligno estampado no rosto. Tentei me levantar, mas percebi que estava presa à cadeira com algumas cordas. Olhei pra trás novamente e ele não estava mais lá. Comecei a gritar por socorro. Outra voz chamou minha atenção.
XXX: Corre Demetria!
Olhei rapidamente reconhecendo a voz da minha mãe. Ela desapareceu no mesmo instante. O desespero começou a tomar conta de mim.
XXX: Onde quer que esteja, a encontrarei, e terá o mesmo fim que seu querido paizinho. E quem sabe a mãezinha também.
Novamente a voz do Martin, olhei e ele estava com minha mãe no colo desmaiada. Comecei a gritar por ajuda, pela minha mãe. Lágrimas escorreram pelo meu rosto. Então eles também desapareceram. Eu me debatia na cadeira, tentando sair dali.
XXX: Você está sozinha agora. - Outra voz conhecida.
Me virei e dei de cara com Joe que sorria, e para minha surpresa segurava na mão da namorada que também sorria sínica para mim.
Demi: Joe! Por favor! Me tira daqui Joe! - Eu suplicava chorando.
Joe: Você está sozinha agora. - Ele repetiu, se virou e saiu andando com Taylor ao seu lado.
Então eu acordei desesperada, chorando, com um pulo me sentei e abracei meus joelhos. Joe tomou um susto do meu lado e se sentou rapido também.
Joe: Demi? O que houve? - Ele perguntou se arrastando até onde eu estava e colocando a mão no meu ombro. Eu não levantei o rosto pra olhar pra ele. Continuei comprimindo meu rosto nos braços, encolhida e chorando alto.
Ele passou um dos braços pelas minhas costas e ficou ali, sem insistir em saber o que houve, só ao meu lado esperando. Depois de um tempo eu limpei as lágrimas, levantei o rosto e coloquei meu cabelo pro lado respirando fundo.
Demi: Joe? - Falei bem baixo, com a voz rouca ainda sem olhar pra ele, mas sentindo seu olhar em mim. - Você não vai me deixar né?
Ele ficou um tempo em silêncio, provavelmente não esperava essa pergunta.
Joe: O que? Por que está perguntando isso? - Ele perguntou tirando uma mecha de cabelo do meu rosto e colocando atrás da orelha. - Ei princesa... - Ele levantou meu rosto com o dedo indicador, fazendo com que eu o olhasse. - Você não vai se livrar de mim facilmente. Eu estou aqui pra te proteger, e vou fazer isso até que você me diga pra ir embora. - Ele sorriu e eu também dei um meio sorriso e depois desviei o olhar.
Demi: Obrigada. Mesmo. - Meu olhar ficou meio distante.
Joe: O que foi?
Demi: Eu fico me perguntando... Você acha que a gente deveria ir ver o que está acontecendo no castelo?
Joe: Péssima ideia... É isso que eles querem que a gente faça. Temos que esperar mais um tempo.
Ficamos mais um tempo em silêncio até ele perceber que ainda estava me abraçando então tirou o braço lentamente das minhas costas e se afastou um pouco se deitando novamente.
Joe: Dorme um pouco princesa, eu estou aqui qualquer coisa.
Eu sorri e concordei. Agora fui dormir mais tranquila.
-------------- Três semanas depois ----------------
Eu estava sentada no tapete que compramos na cidade da última vez que fomos, fazia mais ou menos uma semana, lendo o jornal que Joe conseguiu no dia anterior. Abri a página principal e achei a pequena notícia sobre Polisséia e comecei a ler.
Terminei de ler e Joe entrou na caverna carregando sua mochila. Sorriu pra mim. Ele estava com um cabelo comprido pelo tempo que estávamos na caverna. Usava roupas que tinha comprado na cidade e um óculos escuro.
Joe: Bom dia! Já dei a vizualizada de hoje, e aqueles imbecis não estão por aqui.
Demi: De acordo com o jornal eles estão em todos os lugares da ilha. - Eu disse apontando pra reportagem.
Joe: Ah... Você leu isso?
Demi: Sim eu li, encontrei embaixo do seu cobertor. - Dei um sorriso falso como se estivesse brava por ele ter escondido isso de mim. Mas não estava, eu sei que ele fazia isso porque se preocupava com a minha reação.
Eu e Joe tinhamos nos aproximado muito nessas últimas semanas. Só fomos mais três vezes até a cidade, e ele só foi atrás da Taylor duas vezes. E ele não falava mais tanto sobre ela, na verdade nem tocava no seu nome. Nós tinhamos criado uma boa amizade e agora conversávamos sobre tudo que vinha em nossas mentes. Ele se abria pra mim e eu pra ele. Nas noites em que eu chorei por preocupação e saudades da minha mãe ele ficava ao meu lado e dizia coisas reconfortantes. Eu agradecia todas as noites por ter ele comigo nesse momento difícil.
Joe: Bom, me desculpe mocinha, mas eu tinha certeza de que se você lesse isso, iria querer ir até o castelo, e isso não vai acontecer...
Demi: Eu sei. - O interrompi.
Joe: Sabe? - Ele perguntou surpreso.
Demi: Sei. Mas eu quero fazer uma coisa hoje. - Eu sorri como uma criança.
Ele veio em minha direção e se sentou ao meu lado.
Joe: E o que seria princesa?
Demi: Quero dar uma volta por aí, quero pelo menos saber se essa ilha está um caos como dizem os jornais.
Joe: Demi... - Ele me repreendeu.
Demi: Por favor... - Fiz um bico e juntei minhas mãos como se implorasse.
Ele ficou um tempo em silêncio, pensativo. Mas depois cedeu.
Joe: Ta... Mas vamos rápido e voltamos mais rápido.
Demi: Oba! - Eu pulei e o abracei e depois me levantei pronta pra sair.
Ele se levantou sorrindo e foi em direção à saída da caverna.
Joe: Espero que eu não me arrependa disso.
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É um blog pra quem gosta de ler! Mas quem não gosta dá uma olhada também porque vale a pena! É muito bom! :)
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Bom meninas, eu disse que talvez não desse pra postar essa semana por causa das minhas provas, mas eu escapei um pouco dos estudos e consegui vir aqui postar hoje ;)
Eu sei que tá meio curto, mas amanhã eu tento postar mais!
Beijos lindas!
Amo muito vocês e seus comentários!
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